Miguel Arruda, José Paulo Sousa, Pardal Ribeiro – e Nuno Afonso avisa que há mais casos graves dentro do Chega, só que o líder “finge que não sabe”.
O Chega está a passar por um período particularmente complicado, nos últimos dias.
Miguel Arruda, deputado (agora) não inscrito, foi constituído arguido por estar acusado de roubar malas em dois aeroportos.
José Paulo Sousa, deputado do Chega na Assembleia Regional dos Açores, foi apanhado numa operação STOP com 2,25 g/l de álcool no sangue; o que constitui um crime.
Nuno Pardal Ribeiro, deputado do Chega na Assembleia Municipal de Lisboa, é acusado de dois crimes de prostituição de menores.
Mas ainda há mais problemas dentro do Chega, avisa Nuno Afonso. Em entrevista à SIC Notícias, o fundador do Chega contou que avisou André Ventura que alguns membros do partido estavam envolvidos em casos graves, mas o líder do partido “fingiu” não saber.
Um exemplo nomeado por Nuno Afonso foi o do deputado Bruno Nunes, que até é presidente de uma das comissões parlamentares da Assembleia da República: envolveu-se em cenas de violência física com um funcionário do partido – que terá sido despedido.
E, ainda de acordo com Nuno Afonso, há autarcas do Chega com historial de violência doméstica – e André Ventura sabe, garante o fundador do partido.
“Cabeça perdida”
Tudo isto está a fazer com que André Ventura ande de “cabeça perdida”, analisou Paulo Ferreira.
O comentador diz que o Chega está agora a “provar do próprio veneno” e, desde o caso Miguel Arruda, “percebe-se perfeitamente que Ventura anda um pouco de cabeça perdida“.
A conversa na semana passada com os jornalistas “não é normal” – quando Ventura disse que os jornalistas é que deveriam denunciado à polícia que havia malas roubadas no Parlamento – e agora a reacção ao caso Pardal Ribeiro – que “tem de ser castrado” se for condenado – confirma a desorientação do deputado.
“Já está naquela fase em que os factos o incomodam tanto, e é tão difícil encontrar saídas…“, continuou Paulo Ferreira, que vê no caso Pardal Ribeiro, da alegada prostituição de menores, um “impensável dedo na ferida”.
E André Ventura tem mostrado que “não acredita no Estado de Direito, foi buscar casos passados que foram resolvidos pela Justiça”, ao lembrar o processo Casa Pia e ao lançar suspeitas sobre pessoas que foram absolvidas: “O PS protegeu os seus durante o processo Casa Pia. O PS tentou condicionar a justiça, destrui-la e manietá-la”, disse Ventura na CNN.
Alexandra Machado segue esse pensamento: “Para Ventura, nunca há presunção de inocência quando são os outros. Ventura faz o seu julgamento próprio sobre os assuntos”, como se a decisão da Justiça fosse pouco relevante.
Igualmente na rádio Observador, a comentadora política deixa uma sugestão ao líder do Chega: “Limpar o partido antes de limpar Portugal”.
“Não é possível ele saber tudo, mas tem de saber fazer escolhas; a responsabilidade de escolher dirigentes é de um líder. E quando Ventura é Chega e Chega é Ventura, isso põe mais responsabilidade no líder pelas escolhas que faz. André Ventura tem de explicar as escolhas que faz”, analisou.
Num panorama “estranho e grave” para o líder do Chega, há uma estratégia já bem visível: não fica calado. “E para o seu eleitorado, é o que chega. Se fosse agora a votos, não seria muito prejudicado”.
Bruno Vieira Amaral concorda e acrescenta que há apoiantes do Chega que já têm uma tese: o que interessa mais é a forma como o Chega reage aos casos, isso é mais importante do que os casos em si.
Alexandra Machado também acha que, a partir de agora, André Ventura vai (de novo) tentar desviar atenções ao falar mais sobre corrupção. “O Chega só não tem casos de corrupção porque não está no poder”, avisa.
É engracacado que o PS e o PSD estão cheios de politicos envolvidos em corrupcoes graves, mas a comunicacao social abafa sempre isso e usa sempre o Chega como assunto para abafar. O André Ventura pelo menos vem a publico sempre que ha algum caso polemico com algum dos membros do seu Partido e ele expulsou o que roubava malas também. PS e PSD NUNCA fizeram nada parecido.
É verdade.
Por acaso é mentira que a comunicação social abafe os casos do PS e do PSD (e outros). Se calhar o senhor não vê os jornais da TV e então não tem ouvido falar do caso Tutti Frutti, do Marquês, do GES, dos vários secretários de Estado…deve andar distraído com as redes sociais..ou então é só chegano convicto.
Você, tal como o seu chefe, perdeu a vergonha. Atirar lama para os outros transformou-se na vossa política. Prática própria de fascistas.
“Limpar o partido antes de limpar Portugal”. Nem mais!
Isso!!! Nem mais!
Limpem o partido.
Um a um.
No final nada sobra.
Nem o líder.
Limpeza perfeita. Oar fica mais leve.
Portugal respira melhor.
E sempre curioso quando falam do chega, e sempre a descer, a atitude dele e bem diferente dos outros partidos , dao e eemplo RUA, Aode andam ospartidos da extrema esquerda?,ps,pcp,livre,be, estao nas bancadas ai os jornaleiros nao falam.
Acho incrivel a inocência das pessoas. Ainda é novidade para alguém que quem se mete na politica é para tirar proveito próprio e ganhar alguma coisa com aquilo, encher bolsos, alimentar o ego. Seja à esquerda ou à direita a motivação é sempre a mesma. Podem existir exceções em qualquer dos lados, mas a haver são muito pontuais. E os partidos não se fazem de uma pessoa só. O Sr. ventura é um cata vento, só não vê quem não quer ver. E a motivação é servir à clientela que o pôs lá ou seja servir quem está a financiar o partido. E quem financia o partido tem o mesmo propósito de todos os politicos ganhar alguma coisa com aquilo.
Acho que os Anti-Fascistas de plantão desde que o Chega entrou em cena, sendo o 3º partido em PT, é que andam todos loucos, estão a entrar em PARAFUSO! com o Chega.
O Chega é só lixo e quem acredita neles só tem lixo entre as orelhas.
Os Cães Ladrão e a Caravana passa!
Quando houver eleições logo se vê se o povinho que manda, ou os fazedores de opinicão…
Vive le tuti frute!
Disse bem: Ladrão, faltou acrescentar panascas pedófilos, hipócritas, grunhos, mentirosos, analfabetos, e por aí adiante…