País pediu pela primeira vez ajuda ao Programa Alimentar Mundial da ONU. A falta de leite para crianças e de farinha de trigo para produzir pão subsidiado agravou a crise alimentar na ilha.
O Governo de Cuba pediu pela primeira vez ajuda ao Programa Alimentar Mundial (PAM), devido às dificuldades em continuar a distribuir leite às crianças menores de sete anos, confirmou esta quarta-feira a agência especializada da ONU.
Referindo uma “necessidade urgente”, o programa das Nações Unidas sublinhou “a importância deste pedido”, especialmente no contexto da “profunda crise económica que Cuba enfrenta”, que está a afetar “significativamente a segurança alimentar e nutricional da população”.
O executivo de Havana não tinha divulgado nem o pedido, nem as primeiras contribuições internacionais, apesar de andar há semanas a falar do problema.
Além disso, de acordo com o PAM, o pedido cubano “não refere um prazo explícito” — não pede apoio por um período de tempo limitado —, pelo que a agência multilateral está a tentar “mobilizar recursos adicionais”.
“Estamos em constante diálogo com doadores tradicionais e não tradicionais, explorando diversas opções que facilitem tanto a doação como o financiamento”, afirmou o PAM.
Há anos que o leite é um bem escasso em Cuba, embora em geral as crianças até aos sete anos (e pessoas com dietas especiais) pudessem contar com uma determinada quantidade de leite em pó por mês, através de um cartão de racionamento, pelo que o obtinham a um preço altamente subsidiado (2,5 pesos por quilo, cerca de 19 cêntimos de euro).
Além de falta de leite, há falta de pão.
O pão subsidiado é vendido por um peso cubano, e os residentes têm direito a um número limitado de pães por mês, anotados num cartão de racionamento. Mas está a faltar farinha de trigo para produzir o alimento.
Em padarias privadas, ainda é possível encontrar pão, mas a um preço muito mais elevado e inacessível para boa parte da população. O governo reconhece a falta de pão e diz que o problema continuará pelo menos até ao final de março. Muitas escolas já não oferecem pequeno-almoço aos alunos — e o almoço é insuficiente.
Uma pesquisa do Observatório Cubano dos Direitos Humanos publicada em setembro passado indicou que 88% dos cubanos viviam em extrema pobreza, situação que obriga muitos a tentar emigrar.
Protestar nas ruas é só para os mais destemidos. A última onda de manifestações, em 2021, foi duramente reprimida pelo governo e muitos manifestantes acabaram detidos.
“Em Cuba, há fome de muitas coisas. Como explicar a uma criança que diz estar com fome que não tenho comida para lhe dar, porque por vezes nem sequer há água para enganar o estômago. É muito difícil viver com isso. São crianças que crescem a pensar que a fome é algo natural, quando não deveria ser”, confessa uma local à DW.
ZAP // Lusa
A direita no seu melhor LOL…
E quer esta gente cubana o comunismo. É só sede, fome., miséria, ditadura.
E Viva o Comunismo….
Cuba está há sessenta anos sob embargo económico levado a cabo pelos Estados Unidos, situação esta condenada pela esmagadora maioria dos países ao nível global. Os comentadores do costume hipócritas e a soldo não conhecem esta realidade?
Os EUA não têm obrigação de estabelecer relações comerciais com Cuba ou qualquer outro país. Relações comerciais estabelecem-se entre 2 países quando são benéficas para ambos. Se Cuba precisa tanto do EUA que alinhe com os objetivos estratégicos dos EUA.
Manuel Abreu Vilas Boas, queres enganar quem?????, o sistema Comunista, que tu apoias, passa o tempo a condenar o Capitalismo, dizendo que o Capitalismo e corrupto, so serve os ricos, nao produz riqueza, explora o Povo, etc, mas para manterem a Economia do seu regime Autocrata Comunista, o tal sistema que os Comunas dizem criar “riqueza”, precisam da producao Economica Capitalista!!!!!!, era o que mais faltava, o Capitalismo Americano ter de sustentar uma Economia Comunista!!!!!, sabes que mais, “se queres pao fresco, nao digas mal do padeiro”, e como tal, se o Governo Cubano quer ter acesso aos produtos do Capitalismo, que deixem de ser Comunistas e inimigos do Capitalismo, esta e a realidade, ate la, o Governo Cubano que alimente o seu Povo com a producao do seu Comunismo.
E muitos países africanos querem alinharem- atrás da Rússia, que ilusão? Eu não conheço um país pro Rússia a evoluir. A Rússia não doa comida só pode oferecer armas de guerra. Falo com convicção:angola no período colonial exportava milho mas depois de alinhar a união sovietica, veio a desgraça fazer compras na loja era preciso ter cartão de abastecimento e uma família tinha uma quantidade determida exemplo: 5kg de arroz açúcar, 1lt de óleo vegetal durante 15 ou 30dias. Não é porque me contaram mas eu vivi este período. E quando Manuel Abreu Vila Boa quer defender o comunismo não consigo entender.
O Povo cubano resiste à 60 anos a um embargo económico !
Se acabar o embargo, e Cuba poder exportar o muito que produz dos maiores produtores mundiais de : Tabaco, Açúcar, Café, Algodão, etc, poderia importar o que faz falta e ser um país bastante desenvolvido.
Sr. Lourenço Tomas Vê se bem que não sabe nada de nada e continua agarrado às ideologias de à 30 anos atrás, já é tempo de se modernizar, de ler noticias e aprender alguma coisa:
A Rússia deixou de ser comunista em 1991 com a queda do Muro de Berlim.
Neste momento a Rússia é um pais de extrema direita populista.
Além disso sim existe o BRICS Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul a que se juntou em 2024: Egito, Etiópia, Irão, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos e Argentina, que são os países com maior expansão e desenvolvimento económico do Mundo. O futuro Bloco que vai liderar a economia mundial.