As famílias das vítimas da tragédia do Meco suspeitam de violação do segredo de justiça pelos inspetores que investigaram caso, com base em mensagens trocadas entre estudantes da Universidade Lusófona que referem informações passadas à mãe de um dos sobreviventes por elementos da PJ.
De acordo com o Público, o advogado que representa as famílias das vítimas do Meco, Vítor Parente Ribeiro, suspeita que os inspetores da Polícia Judiciária que investigaram o caso terão violado o segredo de justiça, fornecendo informações privilegiadas à mãe de um dos jovens que morreram afogados.
Num SMS enviado por uma estudante da Comissão de Praxe da Universidade Lusófona ao ex-dux Rui Osório cerca de três meses depois da tragédia, lê-se que “A PJ prometeu à Anabela que nenhum de nós tem que estar preocupado…”. O advogado explica que se trata da mãe de Tiago Campos, Anabela Pereira, a única que não culpa o jovem que sobreviveu à tragédia pela morte do filho.
O processo judicial desencadeado pelos pais das vítimas é referido em outras mensagens da conversa: “A PJ disse para ninguém estar preocupado com a queixa-crime (…) Mas por favor, não comentes isto com ninguém… foram informações dadas pela PJ confidenciais… ah a droga do Tiago é bue pouca e foi consumida entre 72 a 48 horas antes do acidente…”.
Em março de 2014, Rui Osório recebeu uma nova mensagem relativa aos agentes que continuam a investigar o que aconteceu na praia do Meco: “A PJ diz que não vai ouvir este gajo disse à Anabela que não era credível…”. Em fevereiro, foram também detetadas mensagens com o mesmo tom: “A Anabela diz que já falou outra vez com o PJ para ele falar contigo rápido… “.
Contactada pelo Público, a Judiciária não prestou esclarecimentos sobre o assunto.
Até agora os agentes da Judiciária em causa não foram chamados a depor em tribunal, apesar da insistência de Vítor Parente Ribeiro junto ao juiz do Tribunal de Setúbal que tem o caso em mãos.
O advogado afirmou ao jornal que é preciso não só perceber se os inspetores violaram o segredo de justiça, mas também o que aconteceu à roupa usada pelo sobrevivente João Gouveia na noite da tragédia, que segundo a PJ foi entregue seca às autoridades, três meses depois, mas que o relatório da polícia científica descreveu como estando molhada.
O debate instrutório do caso está marcado para esta terça-feira no Tribunal de Setúbal. Nesse dia deverá ainda ser ouvida pelo juiz uma das peritas do Instituto do Mar e da Atmosfera que analisaram o vestuário de João Gouveia, que não apresentava vestígios de sal apesar de ter estado no mar.
ZAP
Esta historia cheira a esturro do inicio ao fim, mais um caso Maddie em territorio nacional.
Estas famílias das vitimas não tem mesmo noção do ridículo!..
Agora até “atacam” uma das mães, só porque esta sabe pensar antes de abrir a boca e não vai na “onda” de acusar o sobrevivente sem qualquer indicio ou prova nesse sentido!
Continuam acusar tudo e todos, como se alguém fosse culpado (daqui a pouco estão a processar o mar!), e, como se os seus filhos fossem uma criancinhas indefesas (se calhar, mentalmente até eram, mas, nesse caso, a culpa é só dos próprios pais)!!
Há uma coisa chamada Responsabilidade Civil. Um guia turístico, o líder de uma expedição, o organizador de um passeio ou o coordenador da praxe são sempre responsáveis pelos restantes participantes. Neste caso do Meco foi homicídio por negligência.