Presidente da República não vai travar Governo com apoio do Chega. O mundo segue atento à crise política em Portugal e ditam-se mudanças bruscas na política e na economia. “A sardinha está a entrar em águas turbulentas”.
Instalada a instabilidade política em Portugal, viabilizar com o apoio mútuo governos minoritários do Partido Socialista (PS) e do Partido Social Democrata (PSD) é uma possibilidade para o dia 10 de março de 2024, que assinala as eleições legislativas antecipadas.
Relembrando o exemplo do governo de António Guterres (1995-99), que, apesar de minoritário, conseguiu completar a legislatura com sucesso, o Presidente da República expressa preocupação com a fragmentação política e o crescimento do Chega nas recentes sondagens, que poderia ser necessário para formar um governo de direita.
Mas se a preferência de Marcelo Rebelo de Sousa — como lembra o Expresso — passa por uma coligação pré-eleitoral entre PSD, IL e CDS, o Presidente também relembra: os votos do Chega representam uma porção do eleitorado e que, em caso de necessidade, um governo apoiado por este partido poderia ser aceite — desde que o partido de André Ventura não ocupe pastas de soberania.
O próprio André Ventura disse, em entrevista à SIC Notícias esta segunda-feira, que ouviu diretamente de Marcelo que foi essencial para viabilizar um Executivo PSD-CDS-PPM) e que o Presidente não travaria uma viabilização de um Executivo do seu partido.
A possibilidade de deixar o Chega solto na oposição preocupa, assim como a potencial fragmentação ainda maior da direita, que poderia inadvertidamente beneficiar o PS. Marcelo sublinha que, apesar de ter dissolvido o Parlamento duas vezes, a continuação da democracia exige adaptação e resposta a esses desafios. Marcelo já dissolveu duas vezes; agora, depende da direita.
“A sardinha está a entrar em águas turbulentas”
O mundo segue atento à crise política em Portugal. Analistas já têm vindo a construir os possíveis cenários nas eleições antecipadas de 10 de março e as previsões ditam mudanças bruscas — na política e na economia.
“A sardinha está a entrar em águas turbulentas”, disse na semana passada o colunista da Bloomberg Lionel Laurent.
“A economia está a desacelerar, os juros mais altos estão a bater… E agora a aura de estabilidade política rachada depois de as investigações de corrupção em vários projetos de infraestrutura terem derrubado o primeiro-ministro António Costa, no cargo desde 2015 e reeleito com maioria absoluta no ano passado”, lê-se no artigo.
“Isso deixa os socialistas sem rumo e em evidente desvantagem antes das eleições antecipadas de março, que podem deixar Portugal sem um vencedor claro”, explica o especialista, antes de avançar com o nome que “deve ganhar agora”, a 10 de março.
“Vê-se uma ascensão do jovem partido de extrema-direita, o Chega, que promete mudanças imprevisíveis se tiver a possibilidade de se juntar a uma coligação ou a um bloco eleitoral de direita. Liderado por um ex-especialista em desporto, o Chega ficou em terceiro lugar no ano passado e deve ganhar agora”, explica.
“Apesar de não estar tão estabelecido como, por exemplo, o partido de Marine Le Pen em França, o Chega tem aproveitado o sentimento anti-imigração e o ressentimento entre os portugueses por escândalos de corrupção”, escreveu.
Berço do “capitalismo da sardinha”, Portugal pode ver ainda o seu “milagre” económico dos últimos 10 anos terminar após a demissão de António Costa, escreve o El Economista.
“Todos os êxitos” deste milagre — o crescimento do PIB, a queda do desemprego, o equilíbrio das finanças e a queda da dívida pública — resultaram de esforços passados, diz o jornal espanhol.
Vamos ter fascistas no Governo 50 anos depois do 25 de Abril. Obrigado a todos os que contribuíram para esta palhaçada, espero que estejam orgulhosos.
É desta que mudo de País. Prefiro até uma Monarquia como Marrocos do que ter fascistas do Chega no governo do meu País.
Oh! Um colunista tão informado e esqueceu de referir o verdadeiro caos nos serviços públicos e como morre quem só conta com o SNS. O coitado só consegue ver as coisas boas porque não vive cá.
Caro Pedro,
Depreendo que durante o governo da geringonça, onde estava não 1, mas 2 partidos RADICAIS COMUNISTAS DE ESQUERDA, amigos de Putin, e adeptos de democracias como Coreia do Norte, Venezuela, e outras que tais, também tenha mudado de país.
Estou curioso para saber se nessa altura também se mudou para Marrocos…
“Portugal pode ver ainda o seu “milagre” económico dos últimos 10 anos terminar”
Pelos vistos tivemos um milagre, mas olhando para o SNS, escolas, habitação e poder de compra não diria.
E ai vem a democracia com alto sentido ético. Apesar de uma grande votaçao feita por eleitores
Portuguses que exprimem a sua vontade os comunas e primos não querem nem por nada” permitir ” um governo legitimo mas que não é o deles. Acho que devem comprar vaselina …..
Aliás devem mesmo olhar melhor pois tirando meia duzia de zombies V. já não existem.
Votar no Chega é garantir que o próximo governo será do PS.
Com o meu voto é que os fascistas não vão para o poder.
… mas houve um milagre económico? Francamente não reparei.~
Agora que 10 anos inclui o último Governo digno desse nome, o de Passos Coelho, isso reparei.
Votarei Chega, porque é preciso abanar isto tudo até às raízes e fazer cair o “macacos” da árvore e a esquerdalhada que emigre que não faz cá falta nenhuma.
Achar que o Chega pode ganhar é de quem não pesca nada do cardume.
Nas próximas eleições legislativas de 10 Março veremos quem ganha, até lá é futurologia de quem não conhece Portugal e com as suas “análises” prejudica o país.
Uma grande maioria dos portugueses estão a expressar o apreço pelos ideais politicos do partido CHEGA. Acreditam firmemente que suas propostas e visão para o futuro do nosso país refletem as necessidades e aspirações da nossa sociedade.
Aos analisarmos as políticas e iniciativas do CHEGA, percebemos um compromisso genuíno com a defesa dos valores fundamentais , a promoção da justiça social e o impulso para um desenvolvimento sustentável .
Estou convencido que essas são as bases essenciais para se poder construir um futuro mais próspero e equitativo para todos.
Além disso observando o envolvimento crescente da população e a resposta às propostas do partido, acredito que o CHEGA possui grandes chances de obter um grande sucesso nas próximas eleições.
É inspirador ver um partido politico que desperta o interesse e a confiança nos cidadãos . Estamos ansiosos para ver como o CHEGA irá contribuir significativamente para o progresso e bem estar da nossa nação.
É mais que tempo de acabar com toda esta corrupção que dura à mais de quarenta anos, e que tem tornado os pobres cada vez mais pobres, e os ricos cada vez mais ricos. Está na Hora de dizer CHEGA…….
Mas os partidos de extrema direita também são amigos de Putin.
É só olhar por essa Europa fora.
Votem nos cheganos, votem, que depois é que vão ver o que é corrupção, nepotismo, racismo, autoritarismo, compadrio, etc.
Não se esqueçam que o Hitler também foi eleito!
O chefe dos cheganos vai tocando a flauta para encantar as ” serpentes” e, pelos vistos, elas vão-se deixando encantar!.
Quem tiver dúvidas, veja a série transmitida pela SIC, da autoria do jornalista Pedro Coelho, onde ele entra a fundo no mundo subterrâneo do Chega ( cruzes canhoto que até me causa náuseas tal palavra!), e de onde vem o seu financiamento.
Falta dizer que aquando da passagem da reportagem Pedro Coelho foi várias vezes ameaçado por causa da mesma.
E posso garantir que não foi por mim!
Vá-se lá saber por quem, ou a mando de quem…
Caro Pedro Pires Pereira…Quais propostas e que visão para o futuro?
O Sr. por acaso viu o programa eleitoral do seu partido? Está a brincar connosco? Acha que mandar meia dúzia de bocas e transformar a assembleia da república numa taberna é suficiente para garantir o voto da maioria dos Portugueses?
Que políticas apresentou o seu partido para resolver os problemas da saúde , habitação, aumento do custo de vida e afins?
Uma mão cheia de nada é o que vocês têm…É só conversa de café. Aquele é ladrão,, isto é tudo a mesma cambada, são todos iguais, há quarenta anos que nos andam a roubar…
O Sr. pode votar em quem quiser tal como todos nós, mas não nos venha atirar areia para os olhos. A vossa conversa é muito antiga. Foi por causa dela que tivemos o 25 de Abril de 1974!
Isso de chamar “extremo” e fachista a tudo o que seja de direita é demagogia. Extremo é nós termos perdido a soberania nacional sem nunca termos votado por isso! Jà não se faz nada sem ter a permissão à UE.