Medina atingido com tinta verde “por alguém que, pelo menos, apoia a subida do IUC”

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António Cotrim / Lusa

O ministro das Finanças, Fernando Medina, atacado com tinta verde por uma ativista climática

O ministro das Finanças foi, na tarde desta sexta-feira, atacado com tinta verde por uma ativista climática, durante uma aula aberta na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, tendo respondido que tinha pelo menos uma apoiante pela subida do IUC.

Fernando Medina falava numa aula aberta na FDUL, sobre a proposta do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), quando foi atingido por tinta verde por uma ativista climática.

Com recurso a uma garrafa, a jovem esguichou tinta na direção do ministro das Finanças, enquanto gritava “sem futuro não há paz”.

A ativista foi de imediato retirada da sala com a ajuda da polícia e após o incidente o ministro das Finanças continuou a sua aula, referindo que tinha, pelo menos, uma apoiante relativamente à subida do Imposto Único de Circulação (IUC).

“Pelo menos sei que tenho uma apoiante para subir o IUC”, brincou Medina.

Tinta da China (ou da moda)?

As manifestações com tinta têm estado em voga – especialmente por parte de membros do grupo ambientalista Climáximo.

Recentemente, também o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, foi alvo de um ataque com tinta verde, por parte de três ativistas.

Duarto Cordeiro, naquela conferência, disse que “a intolerância não é caminho para lado nenhum. Nós devemos rejeitar a tolerância e não nos devemos deixar intimidar – e esta é uma posição de princípio que qualquer membro do Governo deve ter, perante estes ou qualquer outro manifestante que, talvez, não tenha noção da forma intrusiva com que se manifesta e tenta bloquear a posição dos outros. São comportamentos que devemos considerar inaceitáveis“, avisou.

Na semana passada, dois ativistas ambientais do grupo Climáximo atiraram tinta vermelha sobre um quadro de Picasso no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, e acusaram os Governos e as empresas de estarem a matar o Planeta.

De acordo com a agência Lusa, após o episódio desta sexta-feira, um grupo de cinco jovens ativistas pelo clima estava na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, rodeado por vários elementos da PSP reivindicando, entre outros assuntos, que este inverno seja o último inverno com gás e pedem ao Governo medidas concretas para a crise climática.

“Não há paz, não há paz até ao último inverno de gás”, gritam.

ZAP // Lusa

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2 Comments

  1. Os combustíveis fosseis en geral sendo o leitmotive do aumento discriminado do IUC para esta classe de Veículos , é mesmo fazer pouco dos Contribuintes Portugueses en Geral ! . O que virá a seguir como “alibi” para mais un assalto as nossas carteiras ? …… Un novo Imposto sobre o Sol , já que há muito ! .

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