O Banco de Portugal anunciou hoje que foram 17 as entidades a demonstrar interesse na alienação do Novo Banco até às 17:00, hora limite fixada.
No seguimento do convite do Fundo de Resolução, publicado a 4 de dezembro, “17 entidades manifestaram interesse no procedimento de alienação do Novo Banco S.A. dentro do prazo fixado (até às 17h00 de 31 de dezembro de 2014)”, refere-se num comunicado divulgado pelo Banco de Portugal.
Ainda sobre a primeira fase do procedimento de alienação do Novo Banco, o Banco de Portugal acrescenta que, “por motivos de confidencialidade“, enquanto promotor da transação não vai tornar pública a lista daquelas entidades.
Como está definido no caderno de encargos, o Banco de Portugal vai agora verificar se “os requisitos de pré-qualificação são cumpridos por parte de cada entidade que manifestou interesse no procedimento de alienação do Novo Banco”.
O Banco de Portugal poderá ainda pedir mais documentação e comunicará a sua decisão, individualmente a cada uma daquelas entidades.
Após assinarem um acordo de confidencialidade, as entidades pré-qualificadas receberão informação adequada sobre o grupo Novo Banco, uma comunicação detalhada sobre a fase seguinte do procedimento, e serão então convidadas a apresentar propostas não vinculativas, afirma ainda o Banco de Portugal.
A “atractividade da oferta financeira” será o principal critério de escolha entre as propostas apresentadas para compra do Novo Banco, cujo procedimento de venda tem quatro fases: manifestações de interesse, propostas não-vinculativas, propostas vinculativas e decisão final.
Nos termos do anúncio de lançamento da venda publicado no início de dezembro na imprensa pelo Fundo de Resolução, que detém 100% do Novo Banco, o segundo critério mais valorizado na escolha do comprador será a “disponibilidade […] para adquirir a totalidade dos activos colocados à venda na operação”.
Seguem-se os “planos estratégicos e de desenvolvimento para o Novo Banco e quaisquer compromissos com estes relacionados assumidos pelos potenciais compradores” e o “impacto geral da operação na concorrência e estabilidade financeira do sector bancário em Portugal”.
/Lusa
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