O Ministério da Justiça vai averiguar as circunstâncias em que estão detidos Carlos Santos Silva e João Perna, dois dos presos preventivos da Operação Marquês que a imprensa diz terem sido colocados na mesma cela.
Segundo fonte do Ministério da Justiça, a situação vai ser averiguada, mas a informação que a tutela tem por parte dos serviços prisionais é de que os detidos “estão na mesma ala, mas em celas diferentes“.
O Correio da Manhã insiste no entanto que os dois suspeitos da Operação Marquês dormem no mesmo espaço, no sector 5 do estabelecimento prisional de Évora onde José Sócrates, Carlos Santos Silva e João Perna se encontram detidos.
O caso foi divulgado pelo Correio da Manhã (CM), que esta segunda-feira escreve que a decisão de colocar os dois presos preventivos na mesma cela terá sido tomada à revelia do juiz Carlos Alexandre, que definiu as medidas de coação a aplicar aos detidos na sequência Operação Marquês.
João Perna “vai contar tudo”
Segundo o CM, João Perna poderá pedir a transferência de cela, uma vez que o seu novo depoimento poderá vir a incriminar Santos Silva, empresário e ex-administrador do Grupo Lena.
Ricardo Candeias, o novo advogado de João Perna, afirma que o seu cliente “quer, naturalmente, que a verdade seja apurada. Vai contar tudo à Justiça.”
“Vamos relatar factos novos, já ocorridos depois da aplicação das medidas de coação”, diz Ricardo Candeias, citado pelo Observador.
Segundo o Expresso, João Perna terá dito no interrogatório, em que chorou várias vezes, que se limitava a fazer recados, negando saber que transportava dinheiro de Santos Silva para o ex-primeiro-ministro.
ZAP / Lusa
O juiz bem mandou, mas nada que umas notas no bolso não possa passar por engano.
Assim vão ter tempo de cozinhar a história e sair limpinhos.
Eram rosas, senhor dr. juiz, eram rosas!!!
Rosas, Perna? Rosas em Janeiro?! Ó Perna, tu estás a querer passar-me a perna ????]