Quando uma crise não afecta todos os países da mesma forma, dificilmente se chega a um consenso. A divisão dominou a cimeira.
O Grupo dos Vinte, o G20, voltou a reunir-se. Desta vez em Bali, Indonésia.
A 17.ª edição da cimeira das 20 maiores economias do mundo decorreu nesta semana, entre terça e quarta-feira. E confirmou-se o que já esperava: desapareceram o consenso e o trabalho em conjunto; reina a divisão.
É uma “família disfuncional”, descreve o jornal The Guardian, onde o professor de História, Tristen Naylor, resume: “Esta não é uma crise que afecte todos os países de forma igual, por isso não há uma solução com que todos possam concordar”.
“Junte-se a isso a guerra da Ucrânia e as tensões EUA-China sobre Taiwan e sobra muito pouco oxigénio para respirar“, lamenta o especialista.
Noutros tempos, o G20 servia para os líderes desses 20 países encontrarem, em conjunto, soluções para os problemas mundiais mais urgentes e mais globais.
Aconteceu por exemplo, com a crise financeira de 2008. No ano seguinte EUA, China e Rússia juntaram-se para tentar responder.
Mas agora a crise energética e alimentar está longe de ser igual para todos; as posições sobre a guerra na Ucrânia estão longe de ser iguais por parte de todos; as opiniões sobre Taiwan, igual. Nem houve foto de família, reforça o Observador.
A Indonésia ainda tentou suavizar o assunto guerra na Ucrânia. Alguns políticos de topo pediram aos líderes do Ocidente para suavizar a pressão sobre a Rússia – queriam que a declaração final descrevesse a reunião como um sucesso, informa o Politico.
Mas não foi isso que aconteceu. E o míssil que atingiu a Polónia foi lançado precisamente durante a cimeira em Bali, o que não ajudou.
A China não admitiu assumir uma postura mais crítica em relação à Rússia, contrariando as intenções europeias e dos EUA.
Aliás, o comunicado oficial sobre a cimeira não indica que o G20 está contra a guerra na Ucrânia. Lê-se que a “maioria” dos 20 países condena o conflito. Mas “há outras visões e avaliações diferentes da situação e das sanções”.
O The Washington Post relata que a China nem sequer queria que fosse utilizada a palavra “guerra” nesse comunicado. É uma “crise”, ou um “assunto” para um país que continua claramente mais perto da Rússia do que do Ocidente.
Só se vê ao longe uma possível mudança: a da Índia, que estará a afastar-se de uma aparente neutralidade para ficar mais próxima do Ocidente.
A China será o próximo grande problema mundial. Uma ditadura não de uma pessoa mas de um partido, ideias diferentes não são toleradas. Roubam os recursos mundiais, fazem buling sobre pequenos e pobres paises. Conseguiram que Macau e Hong Kong passassem de democracias a ditaduram enganando e não respeitando os acordos firmados. O mesmo querem fazer com Taiwan. O maior perigo é que vão aprender com a Russia como se prevenir das sanções e mesmo em caso de guerra, como evem atacar ou proteger-se.
É mais que tempo de começar a aplicar sanções à China, começar a excluir esse pais dos foruns internacionais, deixar de lhes comprar os produtos, tentar isola-la a nivel internacional, fazendo com tempo não precisamos de todos os paises como no caso da Russia, basta a Europa, os EUA, e outros aliados diminuirem drasticamente as suas compras na China. Chama-se a isso prevenção e irá fazer-nos falta no futuro .
Acho que é altura da UE e EUA imporem algumas sanções à China. Isto já vai mal, ficará tudo pior. Mas para a China ficará mesmo muito pior.
E quem é que alimentou a China? Transferindo as suas fábricas para lá?
Agora aguentem-se!