O alemão Christian Brückner foi constituído arguido no caso do desaparecimento de Madeleine McCann, a criança inglesa que desapareceu no Algarve, em 2007.
O arguido foi constituído pelas autoridades alemãs em execução de um pedido de cooperação judiciária internacional emitido pelo Ministério Público de Portugal, detalha o semanário Expresso.
“Sem conhecer detalhadamente a situação jurídica portuguesa, assumo que esta medida é um truque processual para evitar a prescrição iminente em poucos dias”, disse o advogado do alemão ao jornal Bild.
O crime de homicídio prescreve ao fim de 15 anos em Portugal, sendo que esse prazo termina no dia 3 de maio deste ano.
Brückner foi indicado como suspeito pela primeira vez em junho de 2020, com as polícias alemã, inglesa e portuguesa a identificarem o germânico de 44 anos como possível responsável pelo desaparecimento de Maddie.
O suspeito está preso na Alemanha e terá estado na Praia da Luz, em maio de 2007, altura em que a criança desapareceu. Está a cumprir uma pena de sete anos de prisão pela violação de uma mulher americana na Praia da Luz, em 2005.
Na Alemanha, Brückner terá sido ouvido por testemunhas a gabar-se de ser o responsável pelo desaparecimento da criança. Em Portugal, esteve preso por roubo de gasolina e tem cadastro por agressões sexuais.
Mais tarde, uma testemunha-chave, que alega ter visto Maddie ao colo de um indivíduo na noite de 3 de maio de 2007, garante que não reconhece Christian Brückner.
As investigações à volta de Madeleine McCann deverão terminar neste ano. “O final da estrada está à vista, na Operação Grange. O trabalho da equipa deve terminar no outono deste ano. E não há planos para prolongar a investigação”, indicou a fonte da Scotland Yard, ao jornal The Sun.
Madeleine McCann desapareceu poucos dias antes de fazer 4 anos, a 3 de maio de 2007, do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico, na Praia da Luz, no Algarve.
A polícia britânica começou por formar uma equipa em 2011 para rever toda a informação disponível, abrindo um inquérito formal no ano seguinte, tendo despendido mais de 12 milhões de libras, cerca de 14 milhões de euros.
A Polícia Judiciária portuguesa reabriu a investigação em 2013, depois de o caso ter sido arquivado pela Procuradoria-Geral da República em 2008, ilibando os três arguidos, os pais de Madeleine e um outro britânico, Robert Murat.
Caso Maddie
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30 Outubro, 2023 A PJ não esquece Maddie
Truque claro!
Por os vistos , o Filme ainda não acabou …..é pena !