Operação Grange começou em 2011, quatro anos depois do desaparecimento da criança: “Não há planos para prolongar”.
As investigações à volta de Madeleine McCann, que desapareceu no dia 3 de Maio de 2007, vão terminar neste ano, indicou uma fonte da Scotland Yard.
A Operação Grange, da polícia britânica, iniciou-se em 2011, quatro anos depois do desaparecimento da criança inglesa, no Algarve.
“O final da estrada está à vista, na Operação Grange. O trabalho da equipa deve terminar no Outono deste ano. E não há planos para prolongar a investigação”, indicou a fonte da Scotland Yard, ao jornal The Sun.
Maddie tinha 3 anos quando ficou a dormir num quarto do apartamento, apenas com os seus dois irmãos, ainda mais novos. Os pais foram jantar com amigos, num restaurante muito próximo.
O alemão Christian Brückner é o principal suspeito do desaparecimento de Maddie, mas não deverá ser acusado, apesar da convicção da polícia alemã.
Brückner, identificado como suspeito em Junho de 2020, já foi alvo de várias acusações por abusos sexuais de menores e adultos, e está preso por ter violado uma mulher de 72 anos, em Portugal.
A Operação Grange arrancou em Maio de 2011, depois de a mãe de Madeleine, Kate McCann, ter publicado uma carta aberta – precisamente no jornal The Sun – na qual pedia ao então primeiro-ministro David Cameron uma investigação por parte da polícia britânica.
11 anos depois do início das investigações e 15 anos depois do desaparecimento de Maddie, as investigações vão parar. Mas o caso não fica esquecido: será reaberto se surgirem novidades relevantes.
Maddie continua a ser uma pessoa desaparecida, oficialmente, embora a polícia alemã acredite que a criança tenha sido assassinada.
Os pais de Maddie já saberão que as buscas serão travadas. Mas deverão continuar a investigação, com o auxílio de um fundo que já acumulou mais de um milhão de euros.
A operação já custou, até agora, cerca de 15.5 milhões de euros.
Caso Maddie
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30 Outubro, 2023 A PJ não esquece Maddie
A preocupação com este caso é tão anómala que devemos perguntar que razões terá havido para prolongar as investigações durante tanto tempo, e com um custo de mais de 15 milhões de euros. Quem estava aflito por se poder descobrir alguma coisa, e que coisa? O cheiro de pedofilia foi ficando no ar, e a questão é saber quem eram os pedófilos…Com certeza gente muito bem colocada, provavelmente na Inglaterra…
Então a polícia inglesa, depois de mais de uma década, de derreter mais de 15 milhões e de ter inventado vários suspeitos para entreter a opinião pública britânica, chegou à mesma conclusão que a PJ tinha chegado em poucos meses?!
Muito bom….
Em Inglaterra tiram as crianças a (determinados) pais por causa de um berro ou de uma palmada. Estes saem à noite e deixam as crianças sozinhas e está tudo bem, não há negligência.