É possível apresentar, até ao dia 2 de janeiro, um autoteste negativo para entrar em restaurantes, eventos ou festas de passagem de ano. A contrapartida é que deve ser realizado no local.
Os autotestes podem ser realizados para aceder a atividades ou estabelecimentos para os quais passa a ser exigido um teste covid-19 negativo, desde que feitos no local mediante supervisão, até 2 de janeiro, informou o Ministério da Saúde.
São igualmente admitidos o comprovativo de teste PCR com uma antecedência de 72 horas e o comprovativo de teste rápido de antigénio (TRAg) com uma antecedência de 48 horas.
“Os três tipos de testes referidos serão, pois, admitidos, nos termos das decisões tomadas para o período de contenção de contactos, no acesso a estabelecimentos turísticos ou de alojamento local e a eventos de qualquer natureza (com exceção de celebrações religiosas)”, lê-se na nota da tutela.
Estes três tipos de teste serão também admitidos nos dias 24, 25, 30 e 31 de dezembro e 1 de janeiro no acesso a restaurantes e estabelecimentos de jogos de fortuna ou azar ou celebrações autorizadas de Ano Novo.
O gabinete da ministra da Saúde, Marta Temido, esclarece que “estas alternativas visam diversificar as opções disponíveis ao alcance da população num momento excecional e de elevada procura” de testes.
O Governo aprovou na terça-feira um conjunto de medidas para controlar a pandemia de covid-19, tendo em conta a ameaça da nova variante Ómicron, que pode ser responsável por cerca de 90% das infeções no final do ano.
Procura subiu de 20 mil para meio milhão por semana
O Jornal de Notícias avança, esta quinta-feira, que a venda de autotestes nos supermercados disparou: a procura aumentou de 20 mil para meio milhão por semana.
Como o stock está sempre a esgotar, várias cadeias de supermercado estão a limitar a venda a 10 ou a 15 unidades por cliente.
“Há um mês, com as declarações do primeiro-ministro e com a necessidade de haver testagem para entrar em sítios, estávamos a vender 16 a 20 mil testes por semana e, de repente, passamos a vender mais de meio milhão”, disse Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED).
“Nem os próprios laboratórios estavam preparados”, acrescentou.
O Mercadona, por exemplo, limita o stock a dez unidades, enquanto o Lidl e o Auchan limitam a 15 autotestes.
De acordo com o JN, há locais em que a rutura de stock é imediata, como é o caso de Lisboa, Porto e Braga. “São cidades com muita pressão e muita noite, temos muitas lojas sem stock, mas continuam a receber, porque a distribuição em si não parou. Não vêm é à candência que nós gostaríamos e que a procura determina”, detalhou Gonçalo Lobo Xavier.
Até 3 de janeiro, Portugal vai receber dois milhões de autotestes, oriundos de 13 fornecedores.
ZAP // Lusa
Coronavírus / Covid-19
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