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Ataque ao Capitólio. Mais dois polícias cometeram suicídio, elevando o total para quatro

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Jim Lo Scalzo / EPA

Apoiantes de Donald Trump invadem o edifício do Capitólio, em Washington, EUA

Depois da morte de dois agentes poucos dias depois do ataque, a Polícia Metropolitana confirmou que em Julho mais dois polícias que defenderam o Capitólio cometeram suicídio.

Mais dois agentes de polícia que responderam à insurreição de 6 de Janeiro morreram por suicídio, de acordo com o Departamento de Polícia Metropolitana. O número total de polícias que estiveram no Capitólio e cometeram suicídio sobe assim para quatro.

A porta-voz da Polícia Metropolitana revelou ontem à CNN que o agente Gunther Hashida, que já estava há 18 anos na força policial, foi encontrado morto em casa a 29 de Julho. “Estamos de luto enquanto Departamento e os nossos pensamentos e preces estão com a família e amigos do agente Hashida”, afirmou Kristen Metzger.

A presidente da Câmara dos Representantes ofereceu os pêsames à família. “O agente Hashida foi um herói que arriscou a sua vida para salvar o Capitólio, a comunidade congressista e a nossa Democracia. Todos os americanos estão em dívida com ele pelo seu valor e patriotismo a 6 de Janeiro e durante o seu serviço altruísta”, afirmou.

Poucas horas depois, a força policial Metropolitana confirmou mais uma morte, neste caso do agente Kyle DeFreytag, que cometeu suicídio no início de Julho e estava na força há cinco anos, de acordo com o The Guardian.

DeFreytag tinha apenas 26 anos e foi enviado para proteger o Capitólio depois da polícia ter recuperado o controlo do edifício e esteve também envolvido em fazer cumprir o recolher obrigatório.

Gunther Hashida e Kyle DeFreytag são assim o terceiro e quarto casos de suicídio em agentes que defenderam o Capitólio de uma multidão de apoiantes de Donald Trump que tentou reverter a confirmação do Congresso da vitória de Joe Biden nas presidenciais

Os agentes Howie Liebengood, que estava há 17 anos na força policial do Capitólio, e Jeffrey Smith, um veterano que integrava a Polícia Metropolitana há 12 anos, foram os dois primeiros casos conhecidos, tendo ambos morrido poucos dias depois do ataque.

Mais de 550 pessoas foram acusadas pelo Departamento de Justiça por estarem ligadas à insurreição, que está a ser investigada por um comité na Câmara dos Representantes.

Durante uma audição perante o painel no mês passado, o agente da força do Capitólio Harry Dunn aconselhou aos polícias que procurassem ajuda estivessem a sofrer problemas de saúde mental.

“Quero aproveitar este momento para falar com os meus colegas agentes sobre as emoções que continuam a vivenciar depois dos eventos de 6 de Janeiro. Não há nada errado com procurar ajuda profissional. Aquilo que todos vivemos foi traumático, e se estão a sofrer, aproveitem os serviços que estão disponíveis para nós”, apelou Dunn.

 

Adriana Peixoto, ZAP //

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4 Comments

  1. A violência, o trauma, o massacre , sem duvida um dos piores momentos da historia da humanidade… not

    Assim é o relato dos incontinentes emocionais..
    Estrogénio a mais certamente.

  2. Não percebo a relação de um polícia que defendeu o capitólio do ataque estar a cometer suicídio.
    Se fosse um dos que atacou e agora está na justiça, percebia.
    Mas o contrário parece-me estranho, se calhar nem está relacionado.

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