A McDonald’s está a substituir os trabalhadores do drive-thru por Inteligência Artificial em alguns dos seus restaurantes nos Estados Unidos. Até agora registou cerca de 85% de eficiência.
Há alguns anos, a McDonald’s fez um teste num dos seus restaurantes nos Estados Unidos, em que colocou um sistema de Inteligência Artificial a atender os pedidos de drive-thru. Agora, a empresa expandiu essa ideia e está a testar a tecnologia em dez restaurantes em Chicago.
No entanto, não é expectável que tão cedo encontre uma espécie de Siri a atender o seu pedido quando for a um drive-thru — seja em Portugal ou até nos Estados Unidos.
“Há um grande salto entre ir de 10 restaurantes em Chicago para 14.000 restaurantes nos EUA com um número infinito de permutações promocionais, permutações de menu, permutações de dialeto, clima — e por aí fora”, admitiu o CEO da McDonald’s Chris Kempczinski, citado pelo Big Think.
Para aqueles que acham que a inovação é prematura demais, talvez tenham de pensar duas vezes. Basta olhar para os restaurantes McDonald’s que têm máquinas onde podemos fazer o nosso pedido e até pagar. Até já podemos fazer o nosso pedido através de uma aplicação móvel, em que um condutor leva a refeição a casa.
A Inteligência Artificial está a evoluir a um ritmo avassalador e o setor da restauração está a recebê-la de braços abertos.
Há quem defenda que a automação melhorará a segurança alimentar, uma vez que os robôs são fáceis de limpar e nunca ficam doentes. No entanto, muitos temem que isto leve a uma diminuição dos postos de trabalho.
Ainda assim, a tecnologia da McDonald’s está longe de ser perfeita — registando uma taxa de eficiência de 85%. Um em cada cinco pedidos ainda precisa da ajuda de um humano. Todavia, Kempczinski diz que o maior desafio tem sido garantir que os trabalhadores não intervenham quando a Inteligência Artificial está a ter dificuldades.
O CEO estima que pode levar apenas cinco anos para que um lançamento generalizados nos Estados Unidos aconteça.