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Biden prevê vacinas para todos os adultos antes do fim de maio

jlhervàs / Flickr

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden

Joe Biden assegura que até maio o país terá vacinas suficientes contra o covid para todos os adultos do país, dois meses antes do previsto.

O presidente do EUA anunciou que até ao final de maio o país terá vacinas suficientes para todos os adultos, cerca de 300 milhões de pessoas. Na sua conta de Twitter, Biden refere que os “esforços para aumentar a produção” vão permitir antecipar em dois meses o prazo inicial para vacinar a maioria dos norte-americanos.

O democrata dirigiu-se ainda a cada Estado norte-americano para que seja dada prioridade ao setor da educação no plano de vacinação. “Queremos que cada professor, assistente de escola e quem trabalhe com crianças receba pelo menos uma dose da vacina até ao fim deste mês”, refere um tweet de Biden, antes de concluir que: “É tempo de tratar a educação como o serviço essencial que é”.

O anúncio do presidente norte-americano surge depois da Casa Branca ter informado de uma nova parceria entre a Merck e a Johnson & Johnson – cuja vacina acaba de receber uma autorização de emergência do regulador dos medicamentos dos EUA – para aumentar a produção de vacinas.

Os EUA antecipam assim o calendário de vacinação para maio quando a expectativa inicial apontava para julho, enquanto a União Europeia mantém a meta de ter a maioria dos adultos europeus (70%) vacinados até ao fim do verão.

China quer vacinar 40% da população até junho

O líder do grupo de especialistas vinculados à Comissão Nacional de Saúde, Zhong Nanshan, disse que o país distribuiu 52,52 milhões de doses de vacinas para a covid-19 até 28 de fevereiro.

Trata-se da primeira meta que a China estabelece publicamente, desde que começou a sua campanha de imunização em massa para grupos de risco, em meados de dezembro.

A China inoculou apenas 3,56% da sua população, de 1,4 mil milhões de pessoas, até à data, de acordo com Zhong.

O país aprovou quatro vacinas, todas desenvolvidas por farmacêuticas chinesas. Estas farmacêuticas asseguraram que podem fabricar 2,6 mil milhões de doses, até ao final deste ano. Ainda assim, vacinar toda a população da China constitui um desafio.

Mesmo com uma taxa de vacinação de 10 milhões de pessoas por dia, seria preciso cerca de sete meses para vacinar 70% da população do país, observou Zhang. Todos os especialistas reconheceram também a complexa tarefa de vacinar a população mundial.

O chefe do Centro de Controlo de Doenças da China, Gao Fu, previu que a vida pode recuperar “alguma normalidade” no verão do próximo ano.

Gao, junto com Zhong e outros especialistas em saúde chineses, pediu mais cooperação entre os EUA e a China.

Gao pediu especificamente aos EUA e à China que cooperem através da COVAX, uma iniciativa das Nações Unidas para distribuir vacinas de forma mais justa em todo o mundo em desenvolvimento. “Vamos trabalhar juntos”, apelou.

Angola começa a vacinar 300 mil contra a covid-19

Segundo o Expresso, Angola tornou-se o terceiro país africano e o primeiro do espaço lusófono a receber uma vacina contra a covid-19. Na terça-feira chegou o primeiro lote de 624 mil doses da vacina da AstraZeneca.

No próprio dia começaram a ser imunizadas cerca de 312 mil pessoas. A inoculação é feita em duas doses com um intervalo de seis oito semanas.

O plano prevê, numa primeira fase, a vacinação até junho de 20% da população, isto é, cerca de 6,4 milhões de pessoas. As províncias de Luanda, Benguela e Cabinda, por serem as mais atingidas pelo coronavírus, serão prioritárias.

Na terça-feira , o comissário da União Africana para o Comércio e Desenvolvimento Económico, Albert Muchanga, disse que o objetivo é ter 60% dos africanos vacinados até junho, reconhecendo que a situação económica do continente é “muito difícil“.

Ana Isabel Moura, ZAP // Lusa

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