O candidato apoiado pelo RIR, Tino de Rans, ficou de fora dos 15 debates com os seis candidatos presidenciais transmitidos nas três televisões generalistas e respetivos canais noticiosos.
De acordo com o Observador, o atual Presidente da República e candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa marcou um debate vai decorrer em plena campanha eleitoral, a 20 de janeiro, no Porto Canal.
Marcelo também vai estar disponível para realizar um debate com Eduardo Batista, outro candidato mais desconhecido do grande público que conseguiu formalizar a sua candidatura, segundo o Observador.
O critério seguido pelas televisões foi, numa fase em que havia vários pré-candidatos, optar por colocar frente-a-frente os seis candidatos apoiados por partidos com assento parlamentar.
Marcelo é apoiado pelo PSD e pelo CDS; Ana Gomes é militante do PS e apoiada pelo PAN; Marisa Matias pelo BE; João Ferreira pelo PCP e pelo PEV; André Ventura, pelo Chega; e Tiago Mayan, pela Iniciativa Liberal.
Quando isto ficou definido, Tino de Rans, que é líder do RIR (partido sem assento parlamentar), conseguiu entregar as assinaturas no Tribunal Constitucional e oficializar a sua candidatura. Vitorino Silva (conhecido como “Tino de Rans”) ficou em 6.º lugar nas Presidenciais de 2016, a apenas cerca de 30 mil votos de Edgar Silva, o 5.º classificado.
No dia de Natal, a ex-eurodeputada socialista Ana Gomes também se disponibilizou para debates “com Tino de Rans ou qualquer outro candidato a Presidente da República, se tiver convite para tal de órgãos de comunicação social” e disse ainda que esperava que os “restantes candidatos também se disponibilizem”.
Também o candidato apoiado pela Iniciativa Liberal, Tiago Mayan Gonçalves, tinha pedido “à comunicação social” para que integrasse nos debates Vitorino Silva e Eduardo Baptista, defendendo que deveriam ser “reconhecidos como candidatos”.
Em julho, Marcelo tinha prometido aceitar debater com todos os candidatos presidenciais.