De acordo com as análises dos especialistas, em Portugal o pico de infeções já aconteceu há cerca de 25 dias. Porém não há registo de uma queda da mortalidade. Perante uma tabela que engloba 30 países europeus, o nosso país está a meio da lista no número de mortes, encontrando-se assim no 14.º lugar.
Tendo em conta várias análises, Portugal teve o pico da sua segunda vaga de covid-19 a 20 de novembro, mas o número de mortes está a ter uma uma tendência ascendente. Ainda assim, é importante lembrar que esta já não acontece de forma exponencial e tem-se mostrado mais contida.
Em vários momentos, os especialistas de saúde pública têm referido que o índice de mortalidade será o último a descer, com o abrandamento da transmissão do vírus, o que ainda não está a acontecer por terras lusas. Contudo, uma análise feita a cerca de 30 países europeus aponta um caso comparável ao português: a Suíça.
Segundo o Expresso, Portugal tinha, esta segunda-feira 14 de dezembro, 524,9 casos por 100 mil habitantes nos 14 dias anteriores. Relativamente ao número de mortes, o valor é de 111,3 por um milhão de habitantes, bem superior ao registado 24 dias antes (94,4).
Observado curvas epidemiológicas semelhantes, apenas se encontra uma distância temporal tão grande entre o pico de novos casos e de óbitos noutro país, sendo ele a Suíça. O estado precisou de 26 dias para apresentar uma tendência de decréscimo nas mortes por covid-19, comparável ao que estava a acontecer com as infeções.
Também a Noruega está numa situação semelhante, pois apresenta uma diferença de 24 dias entre ambos os picos (no entanto, Portugal já ultrapassou estes dias).
Mas qual será a explicação para este aparente atraso na descida do número de óbitos? Como avança o Expresso, este atraso pode apenas resumir-se a uma questão de dias.
A Grécia teve de esperar 19 dias entre os dois picos e na Áustria aconteceu o mesmo, uma vez que o país teve de esperar 20 dias (em ambos os casos a descida da mortalidade tem sido bastante lenta). Também na Bélgica registaram-se 17 dias entre o pico de casos e de óbitos, porém a descida no número de mortes tem sido bastante considerável.
Nem bem, nem mal
Portugal, no mais recente retrato europeu da situação pandémica, coloca-se a meio da tabela, quer em casos quer em óbitos.
A Croácia lidera em número de infetados por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias (1208,8), seguida por Lituânia (1205,9), Luxemburgo (1189) e Eslovénia (1006). Abaixo dos 1000 casos, Portugal surge em 12.º lugar (524,9), entre Bulgária (528) e Dinamarca (523,7).
Quanto às mortes, o panorama mais negro é encontrado na Bulgária (267,7 por um milhão de habitantes), Eslovénia (255,7), Hungria (236,1) e Croácia (227,7). Portugal está no 14.º lugar (111,3), entre Roménia (112,9) e Bélgica (104,4). Finlândia (10,9), Noruega (11,1) e Irlanda (14,7) destacam-se pela positiva.
O número de infetados em Portugal continuou a aumentar depois do início do mês de novembro e só começou a descer mais tarde do que a média, após um planalto de cerca de dez dias. A partir daí, as curvas parecem seguir a mesma tendência de queda.
Portugal pode estar agora perto de ver a sua taxa de mortalidade por covid-19 diminuir.
Coronavírus / Covid-19
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Número de INFETADOS: errado!
Não me parece assim tão estranho, sabendo que à cerca de 1 mês os casos andavam pelo seu maximo, e só na ultima semana baixaram mais significativamente é natural que as mortes tenham um desfasamento com o report das infecções, se esse desfasamento se cifrar nas 3/4 semanas, ainda irá demorar um ou duas semanas a vermos o numero de mortes baixar para metade , pois é sensivelmente essa relação que temos no numero de novas notificações
“À cerca de um mês” está errado! Quer-se escrever “Há um mês”, uma vez que estamos a referir-nos a tempo: verbo “haver”.
Apenas para uma correção de português:
“…aconteceu há cerca de 25 dias” e não “…aconteceu à cerca de 25 dias”.
Zero infetados –> “X+20000” Mortes.
Zero Mortes –> 20000 infetados.
Esta é a lógica da D (Direção) G (Geral) dos S (Sádicos).
Se há mais mortes, há menos infetados.
Se há mais infetados, há menos mortes.
E ainda posso “chamar” os cuidados intensivos. Nesse caso, escreve-se:
Se há mais mortes, há menos infetados nos cuidados intensivos.
Se há mais infetados nos cuidados intensivos, há menos mortes.
(What a sense… right?)
Este pensamento é da DGS e do Costelfie! 😉
Tem alguma lógica isto ?! Vamos para este excesso comparativo: caminhando para zero infetados, podemos, pela mesma lógica, caminhar, por exemplo, para 1000 mortos, o que é um absurdo. Aqui é que está visível a pantominice dos números de infetados divulgados pela DGS. O número de mortos é provável que ande perto da realidade, porque o global dos dados das agências funerárias não pode ser martelado pela DGS. O povo mais atento já se apercebeu desta jogatana informativa da DGS.
Corretíssimo!
Se considerarmos que a quantidade de novas infecções é também proporcional à quantidade de testes efectuados, estão a fazer menos testes, por conseguinte, aparecem menos casos novos de infecções.
Já para os óbitos não existe relação com testes, ou são ou não são, mas deve existir muita manipulação, a pessoa morre por complicações de saúde diversas mas, se estiver infectado, é contabilizado como morte por Covid19.
Parece-me pouco sério o atribuir de etiqueta nestas circunstâncias, em especial nos mais idosos, muitos devem morrer de pânico…
Além do mais, as mortes não têm a ver directamente com a quantidade de novas infecções apenas, têm muito mais parâmetros a considerar como a agressividade da infecção, a demora na implementação da medicação, a qualidade do serviço médico prestado, a idade do paciente, outras doenças que o paciente já tinha, etc.
Não fazem tantos testes, porque querem justificar a implementação destas medidas estúpidas, soft & light.
Por amor da Santa, claro que existe uma relação entre infeções por Covid-19 e mortes causadas pelo mesmo vírus…!
Mas tu estás tolinho…?
Sei de pelo menos um caso deste tipo, não porque me contaram mas porque vi (devem de haver muitos mais), um acidente de automóvel o passageiro ficou em estado grave devido, foi reanimado com sucesso no local e encaminhado ao hospital onde lhe fizeram teste.
Deu positivo e foi colocado nos CI em um hospital privado ao abrigo do protocolo COVID19, acabou por falecer nos CI 3 dias depois.
Resultado … Contou como morte COVID19.
Trata-se de também haver compensações e interesses muitas vezes é mais rentável ao hospital declarar morte COVID do que de outras doenças.
O governo paga mais ao abrigo do protocolo COVID do que os seguros ao abrigo de acidente de tráfego
Isso até pode estar certo, mas você não pode utilizar esse exemplo para designar o caráter dos números divulgados. Já se sabe que a DGS mente, portanto, as nossas teorias de nada servem.
Entende, Paulo?
Não atribuas coisas a outras coisas, porque não és cientista. Eu evito fazer isto, e as coisas correm bem.
E tudo corre bem*
Caro Vítor Almeida, primeiro não o conheço de lado nenhum para me estar a tratar por tu, é má educação e demonstra arrogância.
Em segundo lugar, quem deve ser tolinho deve ser você para não ver o óbvio, os óbitos ocorrem maioritariamente, mais de 87%, nas faixas etárias ACIMA dos 70 anos enquanto que as infecções se dão maioritariamente, mais de 86%, nas faixas etárias ATÉ aos 69 anos, dados da DGS, pode consultar.
Só por aqui já pode ver que não existe relacionamento directo entre os dois dados.
Mas o que eu tentei dizer no meu comentário é que não há testes para os óbitos, apenas para as infecções, e estão a aproveitar-se para manter a “pandemia do medo” (espero que entenda a definição irónica) ligando todas as mortes POSSÍVEIS ao Covid19.
Se ouvir as notícias atentamente, em vez de emprenhar pelos ouvidos com as tretas dos políticos, pode observar o que lhe estou a dizer, “idoso com mais de 90 anos morre de “Covard19″, tinha complicações associadas à idade” mas não foram essa complicações que contribuíram para a morte, foi o “Covard19”, é um exemplo.
Se estiver atento pode observar que o vírus não ataca no Natal mas vai atacar uma semana depois, é um vírus selectivo, se o comércio pode “tirar a barriga de misérias” o governo corta-lhe logo as pernas.
Cada um pode ter as opiniões que quiser, tem esse direito, não tem é direito de impingir as suas opiniões nem sequer de ofender as outras pessoas, afinal nenhum de nós é perfeito nem detentor da verdade.
Ótimo comentário.
A sua opinião não vale um fiambre, ok?
E era para valer?