A empresa de biotecnologia Moderna anunciou esta segunda-feira que a vacina que está a desenvolver contra o novo coronavírus (covid-19) revelou uma eficácia de 94,5% nos mais recentes testes experimentais.
Em comunicado citado pelos média internacionais, a empresa precisa que o ensaio em que revelou estes níveis de eficácia foi levado a cabo nos Estados Unidos e contou com a participação de mais de 30 mil voluntários – metade dos participantes recebeu a vacina real e outra metade recebeu a “vacina simulada” (placebo).
O fármaco reduziu em 94,5% o risco de contrair covid-19 no grupo vacinado, comparativamente com o grupo de pessoas que recebeu o placebo, detalha a agência AFP.
“A eficácia geral foi notável… É um excelente dia”, afirmou Tal Zaks o médico-chefe da Moderna em declarações à emissora britânica BBC.
O ensaio, que contou com a colaboração do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, deverá levar a empresa a fazer um pedido de autorização urgente para a sua utilização nas próximas semanas, escreve o jornal Público.
A vacina da Moderna revelou ter um nível de eficácia superior ao da farmacêutica Pfizer, cujos dados provisório revelaram que esta pode ser eficaz em 90% dos casos.
“Estamos numa posição potencialmente capaz de oferecer alguma esperança”, disse à Associated Press (AP) Bill Gruber, vice-presidente de desenvolvimento clínico da Pfizer.
A vacina da Moderna apresenta uma grande vantagem comparativamente à da Pfizer, uma vez que não precisa de ser armazenada em temperaturas ultra-frias, entre 70 a 75 graus negativos, que requerem equipamentos tecnológicos especializados.
“Espera-se que permaneça estável em temperaturas de 2 a 8 graus Celsius durante 30 dias, quando antes se estimava que durasse apenas sete dias”, diz outro comunicado de imprensa da empresa de biotecnologia norte-americana, citado pelo Público.
Apesar dos resultados promissores, as autoridades enfatizaram, durante o anúncio da Pfizer, que é improvável que qualquer vacina chegue antes do final do ano e que, quando chegar, os fornecimentos iniciais serão racionados.
Ambos os anúncios foram feitos apenas através de comunicados de imprensa, não havendo ainda, importa frisar, estudos publicados sobre as respetivas vacinas em revistas científicas, onde passam pela revisão de pares.
A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 1.319.561 pessoas no mundo desde que a OMS relatou o início da doença em dezembro, segundo o levantamento da agência de notícias AFP junto de fontes oficiais até às 11:00 de hoje.
Mais de 54.493.680 casos de SARS-CoV-2 foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, dos quais pelo menos 34.839.400 pessoas já foram consideradas curadas.
Esse número de casos diagnosticados, entretanto, reflete apenas uma fração do número real de infeções. Alguns países testam apenas os casos graves, outros priorizam o teste para rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de teste.
Continuo a dizer que a minha vacina (VINHOTOL 2020) tem uma eficácia de 100%. Se tomada em grandes quantidades, mesmo que na possibilidade de se apanhar a doença, o sujeito não dá por ela 🙂