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Noruega repõe restrições a viagens para Espanha e mantém para Portugal

A Noruega voltou, esta sexta-feira, a repor restrições à entrada no país de passageiros provenientes de Espanha e Andorra, devido a pandemia da covid-19, tendo decidido manter tais medidas em relação a Portugal.

A decisão do país nórdico significa que as pessoas vindas de Espanha ou de regresso do território espanhol, um destino turístico muito popular entre os noruegueses, terão agora de cumprir obrigatoriamente, a partir das 00h00 de sábado, uma quarentena de 10 dias ao entrarem em território norueguês.

Nos últimos dias, Espanha tem vindo a verificar um forte aparecimento de novos focos de infeção do novo coronavírus, o que já obrigou, em certas regiões específicas, a recuar na estratégica de desconfinamento.

As restrições norueguesas também foram repostas em relação a Andorra, pequeno território situado entre França e Espanha.

Portugal, Luxemburgo, Croácia, Roménia e Bulgária permanecem como destinos com restrições de viagens. As autoridades de Oslo decidiram retirar a Hungria desta lista.

O Governo norueguês também aumentou para sete o número de regiões da Suécia, incluindo o condado fronteiriço de Värmland, para as quais as viagens deixam de ser desaconselhadas oficialmente, levantando assim a obrigatoriedade de quarentena. A capital sueca, Estocolmo, é a exceção, mantendo-se como um destino com restrições.

A Noruega registou, até à data, um total de 9085 casos de infeção pelo novo coronavírus, incluindo 255 mortes.

O país nórdico dá sinais de estar a controlar a evolução da pandemia de covid-19, tendo anunciado que apenas três doentes se encontram hospitalizados, incluindo um que está internado numa unidade de cuidados intensivos.

Esta sexta-feira, o Reino Unido também anunciou que mantém Portugal na “lista negra” de restrições às viagens. O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, lamentou a notícia, revelando que as autoridades britânicas “não foram capazes de explicar os fundamentos científicos e técnicos da decisão tomada”.

Desde que o novo coronavírus foi detetado na China, em dezembro do ano passado, a pandemia da doença covid-19 já provocou mais de 627 mil mortos e infetou mais de 15,2 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo o balanço mais recente feito pela agência France-Presse (AFP).

ZAP // Lusa

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