No seu espaço semanal na SIC , o comentador Luís Marques Mendes divulgou um parecer do Governo, entregue aos deputados na sexta-feira, onde os informava que, devido à lei-travão, estão “impedidos” de fazer alterações às propostas do Executivo para o orçamento suplementar “designadamente diminuir receitas ou aumentar despesas”.
Segundo Marques Mendes, citado pelo Expresso, este parecer, “que ninguém pediu”, é uma “iniciativa provocatória” e uma “intromissão”. Além disso, continuou, é também uma contradição. “O que o Governo agora vem dizer neste parecer é o contrário do que o PS fez no passado. Quando Passos Coelho apresentou orçamentos rectificativos, o PS propôs a redução do IVA da restauração”, proposta que “segundo este parecer, não seria possível”.
O comentador criticou a saída de Mário Centeno nas vésperas “de uma crise maior do que a da altura da Troika”, referindo que o ex-ministro das Finanças “deve” uma explicação ao país. “Pergunta-se: ele sai porquê? Ele sai porque está farto, ele sai porque quer um lugar mais bem remunerado, ele sai porque tem divergências políticas?”. Centeno “tem um umbigo do tamanho do mundo” e falta de sentido de Estado, disse Marques Mendes.
Na sua opinião, agora, o primeiro-ministro António Costa vai mandar “mais” no Ministério e vai ser “o verdadeiro ministro das Finanças”, ao contrário de João Leão que, apesar da competência técnica, “não tem peso político”.
O comentador sublinhou o facto de Portugal ser o segundo país da União Europeia com maior número de novos casos com covid-19 e a falta de coerência nas medidas de segurança nos aeroportos. Para entrar em Portugal, basta “medir a temperatura corporal”, mas Angola, por exemplo, “exige” uma prova de que se teve um “teste negativo”, apontou.
Ó Marques Mendes o PS não é diferente do teu PPD são ambos farinha do mesmo saco, na oposição são os maiores, no governo continuam a ser os maiores mafiosos charlatães, vai lamber sabão.