Vai esta terça-feira a votos, no Parlamento, a proposta conjunta do PSD, Bloco de Esquerda e PAN que estende o regime de lay-off simplificado a sócios-gerentes, com efeitos retroativos desde 26 de março.
De acordo com o jornal Eco, que ouviu representantes dos diferentes partidos com assento parlamentar, a aprovação deste apoio na especialidade está nas mãos do PCP.
Além dos partidos que apresentaram a proposta – PSD (79 votos), BE (19 votos) e PAN (quatro votos) -, a extensão do apoio deve contar com o voto favorável do CDS-PP (cinco votos). Contas feitas, há 102 votos certos e cinco que devem ser favoráveis.
O PEV (dois votos) inclina-se para a abstenção, sem adiantar com certeza como é que votará, ao passo que o PS (108 votos) mantém o voto contra, sustentando que o novo apoio viola a norma-travão, isto é, cria mais despesa.
O novo apoio, sintetiza o jornal de economia, deve criar dois eixos: de um lado deverão estar PSD, BE, PAN e CDS (107 deputados) e, do outro lado, o PS (108 deputados).
Desta forma, os votos do PEV (dois deputados) e do PCP (dez deputados) deverão ser cruciais para aprovar ou reprovar o novo apoio. Ao Eco, os comunistas, que terão na mão este novo apoio, não quiseram adiantar qual é a sua intenção de voto.
Na pacote de medidas inicial de apoio à economia em tempos de pandemia, o Governo não incluiu qualquer apoio para os sócios-gerentes.
Um apoio para estes trabalhadores acabou depois por ser incluído, à semelhança daquele que é o apoio dos trabalhadores independentes (os chamados “recibos verdes”), mas apenas aos sócios gerentes com volume de faturação inferior a 60 mil euros anuais.
O critério foi depois revisto, passando o teto máximo para 80 mil euros anuais. O novo teto foi definido no mesmo dia em que o Parlamento aprovou na generalidade e três propostas que estabelecem soluções de proteção social para os sócios-gerentes diferentes daquela adotada pelo Executivo, nomeadamente o alargamento do lay-off simplificado.
Agora, na especialidade, os três partidos avançaram com uma proposta conjunta que visa aplicar do regime do lay-off “aos gerentes das micro e pequenas empresas“, que tenham ou não “participação no capital da empresa, bem como aos membros de órgãos estatutários de fundações, associações ou cooperativas”.
O documento pede a revogação do apoio atualmente em vigor.
Com o novo documento, e caso este venha a ser aprovado no Parlamento, os sócios-gerentes podem vir a a receber um apoio máximo de até 1905 euros brutos mensais, valor significativamente mais elevado dos que o teto máximo de 635 euros definido nos apoios do Governo, observa ainda o Dinheiro Vivo.
O PS já admitiu recorrer ao Tribunal Constitucional, pedindo a fiscalização preventiva da lei, caso a proposta seja aprovada esta terça-feira e na votação final global.
Vamos poder ver de que massa o PCP é feito.
Vamos poder ver se o PCP é hipócrita e inconsequente, ou se faz de facto alguma coisa para apoiar os portugueses.
Vamos poder ver se o PCP passa realmente das palavras aos actos.
Eu vou estar atento!
Eu acho que os gerentes deviam ser escravizados e até mesmo chicoteados à moda antiga nos paços do concelho para que todos pudessem assistir livremente. São uma raça abominável de gentalha que só cria emprego e riqueza para o país, que só contribui com dinheiro para impostos (IRC, IRS, SEG SOCIAL, IVA e por aí fora) mesmo antes de receber dos seus clientes. E todos os anos pagam antecipadamente o imposto pelo rendimento que ainda virão a ter no futuro. Gente que se levanta todos os dias para trabalhar arduamente de manhã cedo. Muitos destes bandalhos nem férias tiram ao longo de décadas. Fazem mil e um esforços para pagarem salários e impostos. Não dormem a pensar nos problemas. São gente desprezível. São gente a evitar. Esta raça devia ser erradicada do nosso país.
Fuzilem-nos a todos e livrem-nos deste problema que destrói ativamente a nossa economia e sociedade.
Portugal seria certamente um lugar melhor sem a espécie “gerente”.
Esta gentalha que nem sequer tira férias e que trabalha doze ou catorze horas por dia ainda se vê confrontada em tempos de pandemia com supostas dividas ao Estado e execuções Fiscais. Será que fui a única a ouvir que isto estava proibido em tempos de PANDEMIA?
Cada vez mais acredito que a suposta DEMOCRACIA em que vivemos é mais uma DITADURA encoberta, pois essa gentinha da função Pública, com as as costas bem quentes por parte do nosso Governo faz o que quer e sobra-lhe tempo e se decidirem fechar uma EMPRESA, mandar toda a gente para o desemprego e arruinar a vida dos sócios gerentes em prol de supostas ilegalidades é-lhes completamente indiferente. Isto desde que seja para encher os cofres do Estado para posteriormente distribuir pelos Bancos….
Plenamente de acordo. O que vale é que a esquerda não se deixa enganar e sabe bem como tratar esses animais. O PCP não vai desiludir e vai mostrar a esses capitalistas reaccionários o que é viver sem salário ao fim do mês, coisa de que nunca abdicam em nenhuma circunstância.
Parabéns, eu não conseguiria melhor, na realidade e infelizmente, somos “uma espécie a abater”, mas eles não se lembram que somos nós que fazemos a economia do país andar, não são os “grandes”, esses foram “montar a barraca” em países onde se paga menos impostos, mas é cá que ganham fortunas…..