De acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) desta segunda-feira, Portugal regista 20.863, mais 657 do que no domingo. O número de óbitos subiu para 735, um aumento de 21 em comparação ao dia anterior.
Portugal regista esta segunda-feira 20.863 casos confirmados de covid-19, segundo o Relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a situação epidemiológica no país. O aumento de 657 casos representa um acréscimo percentual de 3.3%.
O Norte voltou a ser a região com o maior aumento de casos em termos brutos confirmando a tendência das últimas duas semanas, mais do dobro das restantes regiões do país: 395, num acrescento de 3,3% para um total de 12.543.
Registaram-se também mais 209 casos em Lisboa e Vale do Tejo (subida de 4,6%, num total de 4.709) e mais 29 no Centro (aumento de 1%, num total de 2.952).
A grande subida concentra-se na Madeira, que teve uma subida de 19 casos nas últimas 24 horas (aumento de 31,1%). O Alentejo regista mais três casos de covid-19 (mais 1,9%), os Açores contabilizam mais um (mais 0,9%) e o Sul teve mais um (mais 0,3%).
Há 1.208 pessoas internadas em hospitais, sendo que 215 delas estão nos cuidados intensivos.
Em relação aos óbitos, o número de mortos subiu de 714 para 735, uma aumento de 21, com especial incidência na região Norte. Todas os mortos tinham mais de 70 anos. Esta é menor subida desde 6 de abril.
A taxa de letalidade global é de 3,5%. Acima de 70 anos é de 12,8%.
A incidência mantém-se nas pessoas acima dos 70 anos, que representam 87,3% das 735 mortes por covid-19 no país.
O Norte continua a ser a região que conta com mais óbitos, tendo nas últimas 24 horas um total de 15 mortes num total de 424. Registaram-se mais quatro vítimas em Lisboa e Vale do Tejo, num total de 130; mais uma no Algarve, num total de 11; e mais uma nos Açores, num total de seis. A região Centro não registou qualquer óbito nas últimas 24 horas.
O número de casos recuperados mantém-se nos 610 pelo segundo dia consecutivo.
Há 4.739 pessoas à espera do resultado laboratorial que irá aferir se estão infetados com a doença e há 30.805 portugueses sob vigilância pelas autoridades de saúde.
Em conferência de imprensa, António Lacerda Sales, secretário de Estado da Saúde, disse que “chegaram ontem [domingo] 66 ventiladores a Portugal, vindos da China, 63 dos quais adquiridos pela ASS e os outros três por autarquias”. “Esses ventiladores serão distribuídos de imediato pelo país: 40 ficam no Norte e Centro e os restantes 23 distribuídos por unidades hospitalares em Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve”, explicou.
Marta Temido, ministra da Saúde, informou este fim de semana que o pico da doença em Portugal terá acontecido entre 23 e 25 de março. No entanto, isto não significa que as medidas de contenção possam ser levantadas, uma vez que, está comprovado que, quando há uma descompressão, os casos aumentam.
Maio é o mês apontado pelo primeiro-ministro para se começar a aliviar o confinamento social.
Coronavírus / Covid-19
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