Na quarta-feira, Isabel Camarinha comunicou ao Governo a intenção da CGTP assinalar o Dia do Trabalhador “com ações de rua” em todo o país. Da parte do Executivo “não houve nenhuma oposição”, diz a líder da Intersindical.
A CGTP vai manter as comemorações do próximo 1º de maio, apesar da declaração de estado de emergência e das medidas de contenção impostas pelo Governo para conter a pandemia de covid-19. “Temos de fazer o que tem de ser feito”, justifica Isabel Camarinha.
De acordo com o semanário Expresso, só na próxima semana a comissão executiva da central sindical definirá onde, como e quando vão decorrer as “ações de rua”. A líder da Intersindical garante que as distâncias de segurança serão mantidas, “não só entre os dirigentes sindicais, mas também entre os trabalhadores”.
O Governo foi informado da intenção da CGTP de assinalar o Dia do Trabalhador numa reunião que decorreu na quarta-feira em São Bento e, segundo Camarinha, “da parte do Governo não houve nenhuma oposição a este tipo de ações”.
O novo decreto presidencial, que prolonga o estado de emergência até dia 2 de maio, admite-se a possibilidade de comemoração do Dia do Trabalhador.
“Tendo em consideração que no final do novo período (de estado de emergência) se comemora o Dia do Trabalhador, as limitações ao direito de deslocação deverão ser aplicadas de modo a permitir tal comemoração, embora com os limites de saúde pública previstos”, lê-se no diploma.
Como inconsciência apela a inconsciência, esta da CGTP junta-se à das comemorações do 25 de Abril na Assembleia da República.
(DO PONTO DE VISTA MERAMENTE DA SAÚDE PÚBLICA).
Na A.R, com numero reduzido de Deputados, sem presença Publica, ainda vá lá ,vá lá e é limite. Mas imaginem cortejos nas Ruas com X…… números de Sindicalistas a apregoar slogans…mais não digo !
Uma atitude deste género só nos demonstra que este instituição é dirigida por acéfalos. Que só lhe interessa apregoar propaganda política em vez de cuidar da saúde dos trabalhadores.
Em vez de gastarem tempo e dinheiro nessas marchas, façam visitas a empresas transgressoras.