As propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2020 atingiram um número recorde. O PCP ultrapassou as três centenas.
De acordo com o Diário de Notícias, o Orçamento do Estado para 2020 conta com 1296 propostas de alteração, um valor recorde que bate em três centenas o número atingido no ano passado.
No último ano, os partidos tinham apresentado 991 propostas de alteração, ainda que só tenham sido aprovadas cerca de 24% (234 propostas).
A maior fatia cabe aos comunistas, que apresentaram 308 medidas, seguidos pelo PAN (234), Bloco de Esquerda (204), PSD (135, parte delas apresentadas pelos deputados do PSD-Madeira), Chega (99), PS (84), PEV (67) e Iniciativa Liberal (também 67), Livre (52) e CDS (46).
Esta segunda-feira ficaram conhecidas as principais alterações avançadas pelos dois maiores partidos, PS e PSD. Os socialistas não têm a maioria no Parlamento, mas há algumas medidas que, com o apoio da esquerda, já são uma certeza – é o caso das pensões.
Existe ainda a descida do IVA da eletricidade que, apesar de haver diferente moldes para a mesma medida, é comum a quase toda a oposição.
Esta segunda-feira, a poucas horas do fim do prazo da entrega das propostas de alteração, o ministro das Finanças, Mário Centeno, deixou um aviso aos partidos: o Orçamento do Estado não é uma “casa de apostas” onde se pode pedir mais despesa e menos receita.
A discussão segue agora na especialidade.
E nas alterações apresentam onde ir buscar o dinheiro que se deixa de receber na baixa de impostos? Eu quero pagar menos de impostos mas quero saber também onde me vão cortar para poderem baixar os impostos, o dinheiro não é elástico, para cortar num lado algum lado terá de ser prejudicado sabendo todos nós que nas mordomias aos políticos, e cortar nas clientelas politicas não é o forte dos nossos políticos só resta cortarem nos mais fracos, propor baixa de impostos é bonito e populista, mas dizer onde ir buscar o dinheiro para as necessidades do País é que a porca torce o rabo .