O 28.º congresso nacional do CDS arrancou este no Parque de Feiras e Exposições de Aveiro com o discurso da líder demissionária Assunção Cristas, que fez uma espécie de mea culpa e agradeceu aos centristas que a acompanharam.
“Cumpri o caminho traçado, mas falhei o resultado”, disse Assunção Cristas, a primeira mulher a liderar o CDS, no seu discurso de despedida. “Falhei porventura a análise das possibilidades que se abriam com as novas circunstâncias políticas e os resultados ficaram muito aquém das minhas e das vossas legítimas expectativas“, continuou.
Assunção Cristas recordou ainda o percurso do CDS, dando conta que propôs ao partido um caminho focado nos “problemas das pessoas” e “assente na matriz comum”. “Esperava-nos um ciclo de oposição, que uns vaticinavam curto mas que, na minha opinião, duraria a legislatura completa, como se veio a verificar”.
“Uns dirão que a estratégia estava errada. Outros dirão que cometemos erros táticos ou na comunicação. Ouvi atentamente muitas análises e, naturalmente, tenho a minha própria. Mas este não é o momento nem o dia apropriado para dissecar os erros desse roteiro. O tempo encarregar-se-á dessa análise detalhada”, explicou.
Cristas deixou ainda agradecimentos aos que a acompanharam e um último pedido. “Se vos posso fazer um pedido é que o debate deste congresso seja profundo, sério, leal e a olhar para o futuro. Um debate assente nas ideias e nas pessoas, porque em política não há boas ideias sem boas pessoas para as defender e o inverso também é verdade”.
“Entrei há 12 anos para o CDS, comecei como alguém que vinha de fora. Hoje saio da liderança com a mesma liberdade com que entrei para o partido”, disse ainda a líder cessante dos centristas, dizendo que em política “nunca se pode esperar reconhecimento”.
A líder centrista cessante abandonou o congresso logo depois de ter proferido o seu discurso, que durou cerca de 13 minutos. Assunção Cristas, recorde-se, anunciou que não se ia recandidatar à liderança do CDS após as legislativas de outubro passado, em que o CDS perdeu 13 deputados ao reunir apenas 4,2% dos votos.
Cinco candidatos num congresso imprevisível
Cinco candidatos disputam no congresso deste fim-de-semana a liderança do CDS-PP: Abel Matos Santos, da Tendência Esperança em Movimento (TEM), o deputado e porta-voz João Almeida, o antigo parlamentar Filipe Lobo d´Ávila, do grupo “Juntos pelo Futuro”, o ex-presidente da concelhia de Viana do Castelo, Carlos Meira, e o líder da Juventude Popular (JP), Francisco Rodrigues dos Santos.
Um dos momentos decisivos do Congresso é a votação das moções dado que é uma espécie de primeira volta para escolher o líder. E quem vencer, por norma, apresenta uma lista candidata à comissão política nacional e demais órgãos do partido.
Cristas, que rendeu Paulo Portas na liderança do PSD, não revelou que candidato apoia para liderar o partido. Este é um congresso “imprevisível”, tal como frisa o semanário Expresso, dando conta que ninguém sabe o que acontecerá nas próximas 58 horas.
ZAP // Lusa
“Cristas, que rendeu Paulo Portas na liderança do CDS, não revelou que candidato apoia para liderar o partido” e não “na liderança do PSD”.
Vai e nao voltes!
E aproveita e leva a outra Ana Isabel, Retornada Angolana, que diz que é “ainda mais maluca que a Isabel dos Santos”!
Os Retornados habituados a viver em Paises “sem Lei”, a unica Lei que havia era “espzinhar e partir os ossos” aos Pretos, vieram para cá fazer o mesmo.
Desaparecam do Mapa, só estão a fazer “mal” aos portugueses, a Portugal, e a União Europeia! E a Hukmanidade! Gente anormal!
Para “Estou-te a ver”
Aquilo que leio desta pessoa que não se quer identificar por razões óbvias (retribuo com o mesmo valor), demonstra um sentido de desconhecimento e falta de bom senso que só poderão ser justificadas por quem carrega muita inveja e ciúmes dos ditos “Retornados”. Tenha tento no teclado. Experimente por uma vez na vida raciocinar antes de teclar. É vergonhoso ainda haver gente desta em Portugal.
Assunção Cristas chamou a si o que de mais odioso e primário tem o ser humano, a raiva e o ódio injustificado, movido apenas por um fanatismo ideológico que acabará inevitavelmente com o CDS. Ainda hoje pude constatar exactamente o mesmo erro estúpido e crasso do recém eleito dirigente do partido. As palavras e a ideologia são as de acabar com as esquerdas e com o socialismo. São tão estúpidos, tão burros que não percebem que esse discurso lhes matou o partido. Com essa atitude alcoviteira, maledicente e intriguista, conseguiu a asquerosa e odiosa Assunção Cristas deixar o CDS reduzido aquilo que de facto é, um partido de meia-dúzia de filhos de papá, com apelidos de família, desejosos de trazer de volta António Oliveira Salazar e os privilégios de alguns poucos. Azar nítido. Foi embora essa figura detestável de pseudo virtuosa e agora segue-lhe outros raivoso da mesma laia que vai FELIZMENTE ser o coveiro dessa gente inqualificável.