Os três administradores não executivos da NOS ligados à empresária angolana apresentaram, esta quinta-feira, a renúncia aos cargos na operadora.
Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a NOS refere que “Jorge de Brito Pereira [presidente do Conselho de Administração], Mário Filipe Moreira Leite da Silva e Paula Cristina Neves Oliveira [vogais] apresentaram hoje, ao Conselho Fiscal, as respetivas renúncias aos cargos de membros não executivos do Conselho de Administração” da operadora.
A renúncia aos cargos acontece dias depois de um consórcio de jornalistas ter divulgado o processo denominado Luanda Leaks, que revela alegados esquemas financeiros da empresária angolana Isabel dos Santos, filha do antigo chefe de Estado de Angola.
Segundo a documentação revelada, os três administradores estarão relacionados com alegadas transferências fraudulentas que permitiram desviar fundos da petrolífera Sonangol para uma offshore no Dubai.
Entretanto, a presidente da CMVM, Gabriela Figueiredo Dias, afirmou que o órgão “iniciou já ações de supervisão concretas” no âmbito deste dossiê.
“É importante, relevante, estamos a acompanhar com a atenção e atuar com tranquilidade que deve caracterizar o regulador, com o recato que a nossa atenção deve respeitar, mas com a assertividade e maior acutilância possível”, disse a responsável.
Esta quarta-feira, para além da empresária angolana, Mário Leite da Silva — que também já se demitiu da presidência do Banco de Fomento de Angola (BFA) — e Paula Oliveira foram constituídos arguidos pela PGR em Angola.
Hoje à tarde, o Procurador-Geral de Angola, Hélder Pitta Grós, reuniu-se com a homóloga portuguesa, Lucília Gago, em Lisboa, na sequência deste caso.
A NOS é a segunda empresa em Portugal com investimentos da angolana em que o Luanda Leaks teve consequências. Esta semana, o EuroBic anunciou o corte de relações comerciais com a empresária, que entretanto também já deixou de ser acionista do banco.
ZAP // Lusa
tipico tuga. Enqunto dinheiro “Sujo ou Lavado” corre, são bons amigos. Quando para, viram as costas.
Há dias o “advogado” ( con heço um que faz o mesmo) quando as pessoas mais precisam, renunciam ao mandato, depois claro de terem “mamado” à grande e à francesa!
Viva os Retornados e a pocilga dos Marxismos.