Magnata norte-americano Jeffrey Epstein
Um dia depois da notícia de que as imagens da parte de fora da cela de Jeffrey Epstein durante a sua primeira tentativa de suicídio estavam desaparecidas, os procuradores vêm agora contrariar, dizendo que afinal foram mantidas pelos guardas.
Segundo o Daily Mail, na quarta-feira, os procuradores Jason Swergold e Maurene Comey disseram, em tribunal, que as imagens tinham desaparecido, apesar de terem sido pedidas pelo advogado do ex-companheiro de cela, Nicholas Tartaglione. O seu companheiro era acusado de, nessa noite, ter atacado Epstein.
Pelo contrário, Tartaglione alegava que tentou ajudar Epstein a não cometer suicídio e até acudiu pela ajuda dos guardas prisionais.
“Não conheço os detalhes de como [as imagens] foram perdidas ou destruídas ou por que não foram retidas quando deveriam ter sido”, disse Bruce Barket, advogado de Tartaglione. “Queremos ter a certeza de que todas as provas são preservadas para mostrar que Nicholas se comportou de maneira adequada e até admirável naquela noite”, acrescentou.
Esta quinta-feira, Swergold contrariou a sua primeira afirmação e disse que afinal as imagens não tinham desaparecido.
“O governo confirmou com a equipa do Metropolitan Correctional Center que o vídeo foi preservado“, disseram os procuradores Jason Swergold e Maurene Comey ao juiz federal Kenneth Karas, citados pelo New York Post.
Jeffrey Epstein foi detido em Nova Jersey, no dia 6 de julho, e a polícia encontrou diversas fotografias de raparigas nuas na sua mansão, em Nova Iorque. O bilionário de 66 anos tinha uma rede poderosa de amigos, entre eles o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o antigo presidente Bill Clinton.
