O porta-voz do PAN, André Silva, afirmou esta quarta-feira que eleger dois deputados já seria uma vitória para o partido, mas há confiança de que o resultado das eleições possa ser superior.
O PAN, que elegeu um único deputado pela primeira vez em 2015, conta aumentar a sua representação parlamentar nas eleições deste domingo, sendo que o dobro dos mandatos conseguidos nas últimas legislativas já seria considerado “uma vitória”, disse André Silva, que respondia aos jornalistas à entrada da estação do Cais do Sodré, em Lisboa.
“Queremos aumentar a nossa representação parlamentar. O que sentimos na rua é um apoio cada vez maior, um reconhecimento cada vez maior”, sublinhou, voltando a dizer, como afirmou na terça-feira, que sente na rua um apoio superior àquilo que as sondagens indicam que será o resultado do PAN (3% das intenções de voto).
Além disso, “ao contrário de todas as outras eleições, estas indicam um crescimento e uma consolidação [do partido]”, notou.
Segundo o Observador, o cabeça-de-lista por Lisboa mostrou-se mesmo confiante com a estabilização das intenções de voto do PAN à volta dos 3% durante os últimos dias e mostrou otimismo face a um resultado ainda maior. “Nós esperamos que o resultado de dia 6 seja superior às sondagens que nos dão 3%, sempre assim aconteceu e acreditamos que é isso que vai ocorrer.”
O porta-voz do partido, juntamente com uma pequena comitiva, onde estava o eurodeputado eleito pelo partido, Francisco Guerreiro, e a número dois por Lisboa, Inês Sousa Real, fez a viagem de comboio entre Cascais e o Cais do Sodré, para chamar a atenção para a necessidade de investimento nos transportes coletivos.
Aos jornalistas, André Silva reafirmou a vontade do PAN em estender as linhas do metropolitano para as zonas de Cascais, Sintra e Loures, defendendo também uma melhoria do material circulante, um reforço das carreiras e investimento na acessibilidade, havendo ainda plataformas de comboios e metropolitanos sem elevador ou estação elevatória para pessoas com mobilidade reduzida, disse.
Questionado sobre qual o investimento que terá que ser feito para garantir um maior uso do transporte coletivo nas duas áreas metropolitanas do país, o porta-voz referiu que é necessário fazer “um levantamento das necessidades” e, posteriormente, “em função das possibilidades do país, fazer os investimentos que sejam necessários” na próxima década.
ZAP // Lusa