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Operação Teia. Joaquim Couto sai com caução de 40 mil euros

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Joaquim Couto / Facebook

Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso (c)

O presidente da Câmara de Santo Tirso vai ser libertado mediante o pagamento de uma caução. A sua mulher, Manuela Couto, fica em prisão domiciliária.

O presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, vai ser libertado mediante o pagamento de uma caução de 40 mil euros para ficar a aguardar julgamento em liberdade. A sua mulher, Manuela Couto, assim como Miguel Costa Gomes, presidente da Câmara de Barcelos, ficam em prisão domiciliária.

Segundo avança o Observador, foram estas as medidas de coação do juiz Nuno Ribeiro, titular dos autos da Operação Teia no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, para os arguidos que estava detidos desde o dia 29 de maio.

No sábado, o Ministério Público pediu prisão preventiva para Joaquim Couto e Manuela Couto. Já para o presidente da Câmara de Barcelos, o procurador do Departamento de Investigação e Ação Penal do Porto pediu a prisão domiciliária com pulseira eletrónica, adianta o jornal Público.

No domingo foi conhecida a renúncia do presidente da Câmara de Santo Tirso que, além de deixar a chefia, abandonou também todos os cargos no Partido Socialista (PS). Desta forma, deixou a liderança da concelhia do PS de Santo Tirso, a comissão política nacional do partido e a presidência da mesa da comissão política distrital do Porto dos socialistas.

Joaquim Couto é suspeito de dois crimes de corrupção ativa, de quatro crimes de tráfico de influência e de três crimes de peculato. Manuela está indiciada por dois crimes de corrupção ativa e Miguel Costa Gomes viu o Ministério Público imputar-lhe a alegada prática de um crime de corrupção passiva.

Os três detidos entraram no Tribunal de Instrução Criminal do Porto pouco antes das 17h e, praticamente ao mesmo tempo, entravam pela porta principal Laranja Pontes e o seu advogado, Pedro Ávila.

O presidente do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, que também foi detido na semana passada, foi libertado na passada sexta-feira, tendo ficado obrigado ao pagamento de uma caução de 20 mil euros e indiciado por um crime de corrupção passiva.

A Operação Teia centra-se nas autarquias de Santo Tirso, Barcelos e no Instituto Português de Oncologia do Porto, e investiga suspeitas de corrupção, tráfico de influência e participação económica em negócio, traduzidas na “viciação fraudulenta de procedimentos concursais e de ajuste direto”, segundo comunicado da Diretoria do Norte da Polícia Judiciária, o órgão de polícia criminal que apoia o Ministério Público neste caso.

Esta segunda-feira, a defesa de Joaquim Couto apresentou os documentos que comprovam as renúncias no tribunal, tendo o juiz de instrução adiado das 14h para as 17h a divulgação das medidas de coação.

No centro deste caso, está o ex-autarca de Santo Tirso e a mulher, gestora de um grupo de cinco empresas da área da comunicação, suspeitos de trocarem influência política pelo favorecimento das empresas que controlavam.

Laranja Pontes é suspeito de favorecer empresas de Manuela Couto, em troca da influência política do casal para se manter em funções, enquanto Miguel Costa Gomes beneficiaria as várias empresas controladas pela empresária, para obter a ajuda do casal Couto nas suas aspirações políticas, nomeadamente para chegar à chefia da Federação do PS de Braga.

ZAP //

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4 Comments

  1. Tão fofos !

    3 ou 4 dias lá dentro e tá bom, pode retomar a actividade, mas não se esqueça, tente ser menos lambão e mais discreto para a próxima !

    • E ler as noticias antes de as comentar?!
      “No domingo foi conhecida a renúncia do presidente da Câmara de Santo Tirso que, além de deixar a chefia, abandonou também todos os cargos no Partido Socialista (PS). Desta forma, deixou a liderança da concelhia do PS de Santo Tirso, a comissão política nacional do partido e a presidência da mesa da comissão política distrital do Porto dos socialistas.”
      Pois é Tó Zé…

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