O exército dos Estados Unidos da América quer construir um veículo de combate, uma espécie de tanque, controlado por inteligência artificial. O envolvimento humano seria apenas necessário para disparar.
O Advanced Targeting and Lethality Automated System (ATLAS) é o projeto dos exército americano para o novo veículo de combate. Há 26 países no mundo que baniram as armas de inteligência artificial, mas os EUA parecem não desistir deste caminho.
Segundo a Futurism, o tanque da ATLAS seria capaz de detetar, atacar e combater automaticamente inimigos. Apenas precisaria de controlo humano na altura decisiva de disparar.
Por enquanto, os operadores humanos ainda são obrigados por lei a tomar a decisão final de atirar. Isto evita que um erro da inteligência artificial possa colocar em risco a vida de inocentes.
“Parece que estamos cada vez mais encaminhados para uma corrida ao armamento, no qual a proibição atual da autonomização de armas letais será descartada assim que for politicamente conveniente fazê-lo”, disse à Quartz, o cientista da Universidade de Berkeley, Stuart Russell.
No entanto, há quem entenda que o tanque poderá vir a ser uma inovação em conflitos bélicos. Paul Scharre, diretor da Center for New American Security, um think-tank americano sobre segurança, diz que “sempre que se consiga retirar frações de segundo” numa situação de guerra, “isso é precioso”.
https://twitter.com/marywareham/status/1035675516051836930?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1035675516051836930&ref_url=https%3A%2F%2Fqz.com%2F1558841%2Fus-army-developing-ai-powered-autonomous-weapons%2F
A “Campanha para Acabar com Robôs Assassinos”, uma coligação de organizações não-governamentais que trabalham para banir armas autónomas e manter “controlo humano significativo”, avisa que deixar máquinas escolher e atacar alvos, pode levar o mundo a “uma corrida ao armamento robótico”, noticia a Quartz.
No ano passado, o secretário geral da Nações Unidas, António Guterres disse que “a perspetiva de máquinas com a discrição e poder para matar é moralmente repugnante“. Apesar de vários países terem banido este tipo de armamento, Estados Unidos, Coreia do Sul, Rússia, Israel e Austrália continuam a investir em armamento IA.
Inúmeras muitas personalidades ilustres do mundo da ciência e tecnologia, entre os quais Elon Musk, Bill Gates e Stephen Hawking, manifestaram já grandes preocupações com a possibilidade de que o desenvolvimento da IA possa significar o fim da humanidade.
Recentemente, 100 gurus da tecnologia apelaram à ONU que proíba os “robôs assassinos”, alertando para o risco de “uma terceira revolução na tecnologia de guerra” – entre os quais o co-fundador da Apple Steve Wozniak, que em 2015 defendia que os robôs vão conquistar o mundo, mas isso é bom. “Seremos apenas as suas mascotes“.
Gostava de saber onde estes tipo vao buscar fortunas pra o desenvolvimento de armas novas quando nao estao em guerra ….bem so ah uma explicaçao criam guerras pra financiar o desenvolvimento destas armas ou entao …vender armas a países que as procuram enchendo os países de arsenal que talvez nunca vao usar
Para combater com gente fanática, nada mais do que colocar trancas à porta.
Do onde vem os dinheiros? isso não me preocupa, porque a segurança é de todos e não de meia dúzia.
Nem mais!