As buscas por destroços do avião da Malaysia Airlines, desaparecido desde 8 de março, podem superar os 200 milhões de dólares por ano, cerca de 145,8 milhões de euros, tornando-se assim as mais caras da história da aviação, afirmam peritos chineses.
“Sim, a busca vai prolongar-se no tempo. Duzentos milhões de dólares (145 milhões de euros) por cada ano no mínimo para manter o esforço internacional”, destacou o oceanógrafo Zhao Chaofang, citado pelo diário South China Morning Post.
A França e o Brasil investiram 40 milhões de dólares (29 milhões de euros) nos dois anos que levaram à recuperação das caixas negras do avião da Air France que caiu no Oceano Atlântico em 2009.
As autoridades só conseguiram recuperar 50 dos 228 corpos das vítimas do avião da Air France.
Um perito em aviação civil chinês adiantou que o custo das buscas vai exceder “em muito” as do avião da Air France.
As buscas pelos destroços do avião da Malaysia Airlines desaparecido desde 8 de março foram relocalizadas esta sexta-feira para uma zona 1.100 quilómetros a nordeste do local onde os aviões faziam patrulhas. O comando australiano revela que foi analisada “uma nova pista credível”.
Com 239 pessoas a bordo o Boeing 777 da Malaysia Airlines descolou de Kuala Lumpur, na Malásia, a 8 de março rumo a Pequim, capital chinesa, mas desapareceu dos radares pouco tempo depois.
/Lusa