Dux sobrevivente do Meco afinal não tinha sinais de hipotermia

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João Gouveia, o “Dux” da Universidade Lusófona e único sobrevivente da tragédia na praia do Meco quando seis estudantes foram levados pelo mar, afinal não apresentava sinais de hipotermia, como o próprio indicou em comunicado um mês após a tragédia, mas apenas recebeu tratamento a uma cefaleia, tendo-lhe sido prescrito apenas paracetamol, avança esta quinta-feira a TVI.

Segundo a mesma, o relatório médico do Hospital Garcia da Orta não faz qualquer menção a sinais de hipotermia, hipotermia progressiva ou pré-afogamento.Os seis jovens, quatro raparigas e dois rapazes, foram arrastados pelo mar na madrugada de 15 de Dezembro na praia do Meco, no concelho de Sesimbra.

Na madrugada do passado dia 15 de dezembro, sete jovens, alunos da Universidade Lusófona, foram arrastados por uma onda na Praia do Meco, tendo um dos jovens sido resgatado morto e outro, João Gouveia, retirado do mar com vida e transportado para o hospital, segundo as autoridades na altura.

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João Miguel Gouveia

Os relatos iniciais indicavam que João Gouveia teria escapado da água pelos próprios meios e alertado as autoridades cerca da 01:00, tendo sido hospitalizado com sintomas de hipotermia.

Em declarações à Polícia Judiciária (PJ), em Fevereiro, João Gouveia terá reiterado a versão que inicialmente apresentou às autoridades de que o grupo de estudantes estava sentado junto à rebentação, a conviver, quando foram arrastados por uma onda

João Gouveia, na altura Dux da Universidade Lusíada, negou que se tivesse tratado de qualquer praxe.

O único sobrevivente da tragédia alegou inicialmente estar com “amnésia selectiva“.

/Lusa