A fabricante canadiana de aviões Bombardier arrisca perdas de 3,4 mil milhões de dólares em vendas potenciais à Rússia devido às sanções impostas contra o país após a anexação da Crimeia, segundo um responsável da empresa.
Numa conferência para investidores realizada esta semana em Nova Iorque, o responsável pela divisão aeronáutica da Bombardier, Guy Hachey, terá dito que a tensão entre o Ocidente e a Rússia criou nuvens sobre as negociações para vender 100 aviões Q400 turbopro à Rostec, companhia aérea estatal russa.
As declarações de Hachey acerca do negócio cujo valor ascenderia a 3,4 mil milhões de dólares (2,5 mil milhões de euros) foram amplamente difundidas pela imprensa canadiana e citadas em relatórios de analistas.
A agência de notícias francesa AFP procurou obter uma reação oficial da Bombardier, mas a empresa não quis comentar.
Em 2013, a Bombardier, que é a terceira maior fabricante de aviões do mundo (depois da Airbus e da Boeing), faturou 250 milhões de dólares (mais de 180 milhões de euros) com vendas para o mercado russo.
Além do negócio dos Q400 turbopro, diz-se no mercado que a Bombardier estará também a negocias com a Rússia e outras antigas repúblicas soviéticas a venda dos seus aviões da série C, maiores e mais modernos.
/Lusa
Nao e’ por acaso que a UE anunciou que suspende as sancoes a’ Russia. O $ e’ hoje quem mais ordena.