Viajar com o Presidente Marcelo “é como estar na tournée do Mick Jagger”

Marcelo Rebelo Sousa durante a visita à 15ª edição do “Serralves em Festa!”, na Fundação de Serralves

Viajar com Marcelo Rebelo de Sousa foi uma experiência “inesquecível” para o Embaixador dos EUA, George Glass, admite o próprio, comparando o Presidente português a uma estrela pop da dimensão de Mick Jagger, o vocalista dos Rolling Stones.

“Viajar com o Presidente Marcelo é como estar na ’tournée’ do Mick Jagger“, com “grandes multidões que querem encontrar-se com ele e apenas estar com ele”, recorda George Glass, em entrevista à Agência Lusa.

George Glass esteve com Marcelo Rebelo de Sousa nos EUA, durante duas ocasiões no mês passado, nas comemorações do 10 de Junho e numa visita à Casa Branca, e o balanço que faz é muito positivo.

O “Presidente Marcelo representa Portugal para o resto do mundo e ele foi muito envolvente”, “foi muito divertido“, nota o Embaixador que desempenha o cargo em Lisboa há cerca de 10 meses.

George Glass considera que este é um “momento histórico alto das relações” entre Portugal e os EUA. Dando como exemplo a procura de turistas norte-americanos pelo nosso país, o Embaixador sustenta que Portugal tem uma “oportunidade tremenda” para afirmar a sua marca nos EUA.

“As estatísticas apontam para que tenha triplicado o número de turistas norte-americanos em Portugal, nos últimos três anos”, aponta George Glass.

Por outro lado, há “mais de um milhão de cidadãos com ascendência portuguesa” nos EUA, nota, frisando que a relação entre os dois países “vai além da economia ou defesa, está no sangue”.

Crítica ao investimento chinês em Portugal

O embaixador norte-americano em Lisboa refere também, nesta entrevista à Lusa, que o seu país está “atento” ao investimento chinês em Portugal.

George Glass diz que o tipo de investimento chinês que é feito na economia portuguesa “é muito diferente” do resto dos países, realçando que estão em causa “empresas estatais”, com ligações directa ao poder político.

“Isto não é parceria comercial, mas uma parceria política“, critica o Embaixador, dando o exemplo da EDP, cuja maioria do capital foi adquirida pela China Three Gorges (CTG), através de uma Oferta Pública de Aquisição.

A “EDP tem dez mil milhões de dólares investidos nos EUA” no sector das energias renováveis e, por isso, “estamos a olhar, estamos atentos”, alerta o Embaixador.

ZAP // Lusa

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