Uma mãe esperou cinco dias para ver as suas filhas recém-nascidas porque não tinha dinheiro para pagar as despesas médicas.
Juliana Logbo esperou cinco dias depois do parto para ver as suas filhas gémeas e recém-nascidas por não ter dinheiro para pagar os 678 euros de despesas médicas que o hospital de Guangzhou, na China, lhe exigia. Para piorar a situação, só conseguiu sair da unidade de saúde oito dias depois do nascimento, quando a conta já ia em quase três mil euros.
Segundo o New York Times, a liberiana costumava acompanhar viagens turísticas de africanos à cidade de Guangzhou. Durante uma dessas visitas, Juliana Logbo entrou em trabalho de parto e teve de ir imediatamente para o hospital.
Após a cesariana de emergência, a equipa de enfermagem teve uma atitude que a jovem de 28 anos não esperava: para além de não a terem deixado pegar nas filhas, Juliana também não as pôde ver. As gémeas foram levadas para a unidade de recém-nascidos mesmo antes de conhecerem a mãe.
No dia seguinte, Juliana Logbo pediu para ver as crianças mas disseram-lhe que teria de pagar 535 euros em taxas de hospitalização se as quisesse ver.
“Em que raio de país estou?” perguntou indignada, depois de ter dito que não tinha mais dinheiro. A mãe teve de pagar 110 euros pelo transporte de ambulância e mais 670 euros de depósito, segundo a Visão.
Quando finalmente conseguiu arranjar os 535 euros, graças a uma amiga que a ajudou, já era tarde demais. A conta tinha aumentado para os 678 euros.
Juliana argumentou que não tinha coo pagar a conta do hospital e a administração baixou para os 600euros. Mas, ainda assim, a mãe das meninas não tinha esse dinheiro.
A insistência e desespero da mãe não foi suficiente. O caso só avançou depois de algumas perguntas da correspondente do New York Times à gerência do hospital. Passados cinco dias, Juliana pôde, finalmente, ver as suas filhas.
No entanto, como uma má notícia nunca vem só, Juliana teve de permanecer no hospital. Só oito dias depois é que a mãe pôde sair do estabelecimento e levar as suas filhas consigo. Mas, nessa altura, a conta já estava perto dos três mil euros.
A história terminou com um final feliz, sendo a verba paga com os donativos feitos à família.
Capitalismo selvagem na China!!
Lindo!…
Melhor pensando naquele país só se poderá ser mãe se houver dinheiro para pagar a conta os laços maternais nada contam para o caso, pobre humanidade!.
o qui é que ainda falta ver?