O autor do tiroteio ocorrido, esta terça-feira, numa escola secundária do Maryland, nos EUA, morreu e dois alunos foram feridos e encontram-se hospitalizados, anunciou o xerife local.
O atirador foi atingido a tiro por um segurança da escola, precisou o xerife do condado de Saint Mary, Tim Cameron. Por outro lado, dois alunos ficaram feridos e estão hospitalizados.
A rapariga está em “estado crítico” e o rapaz em “estado estável”, precisou o xerife. A imprensa local, que cita fonte do hospital, avança que a rapariga tem 16 anos e o rapaz 14.
O tiroteio ocorreu ao princípio da manhã num corredor do liceu de Great Mills, em Saint Mary, no sul do Maryland, estado próximo da capital federal, Washington D.C. A escola em causa é frequentada por cerca de 1.600 alunos.
De acordo com o governador do Maryland, Larry Hogan, “os eventos terríveis de hoje não devem servir como desculpa para parar as conversações sobre a segurança nas escolas”. “Em vez disso, deve servir como uma chamada para agirmos”, diz, citado pela BBC.
O tiroteio acontece um mês depois do ataque perpetrado por Nikolas Cruz numa escola de Parkland, na Flórida, que matou 17 pessoas, e quatro dias antes da marcha organizada pelos alunos deste estabelecimento de ensino em Washington.
A 14 de março, alunos de todo o país saíram à rua para protestar e exigir à administração Trump medidas concretas contra as armas de fogo. A manifestação, “National School Walkout”, começou às 10h00 locais e prolongou-se por 17 minutos – um minuto por cada uma das vítimas mortais de Parkland.
No entanto, em várias escolas, os estudantes decidiram prolongar a iniciativa. “Protejam o nosso futuro, não as armas de fogo” ou “Não bastam as orações” foram duas das frases ecoadas em frente à Casa Branca.
ZAP // Lusa