O ministro dos negócios estrangeiros do Reino Unido, Boris Johnson, advertiu o presidente norte-americano Donald Trump de que uma acção militar contra a Coreia do Norte poderia provocar uma reacção norte-coreana que “vaporizaria” grande parte da população da Coreia do Sul.
Depois de a Coreia do Norte ter testado com sucesso uma nova bomba de hidrogénio, a comunidade internacional reagiu este domingo de forma bastante crítica – com destaque para os EUA, cujo secretário da Defesa, Jim Mattis, admitiu que os norte-americanos “não querem aniquilar totalmente” a Coreia do Norte, mas “responderão de forma maciça”.
Esta segunda-feira, o Ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Boris Johnson, comentou as declarações de Jim Mattis deixando um sinal de preocupação com as consequências de uma acção militar contra a Coreia do Norte para o seu vizinho do sul.
“Seul será vaporizada”, avisa o ex-presidente da câmara de Londres, em entrevista ao jornal britânico The Telegraph. “Todas as opções estão em aberto, mas não vejo realmente nenhuma solução militar fácil“, acrescentou Boris Johnson, que considerou o teste de Pyongyang como uma acção “irresponsável e imprudente”.
Ainda assim, defende Johnson, “é essencial continuar todos dos esforços por uma solução diplomática para o problema da península coreana, que podem ainda ser muito produtivos”
Esta é uma posição semelhante à defendida pelo presidente sul-coreano, Moon Jae-in, que aprovou recentemente a instalação do sistema anti-mísseis norte-americano Thaad no em território sul-coreano, a que se opunha inicialmente.
“Todas as opções têm que estar em cima da mesa, mas se optarmos por uma intervenção militar serão os sul-coreanos a sofrer, não os americanos”, advertiu Moon.
Este domingo, a Coreia do Norte realizou o seu maior teste nuclear de sempre, tendo feito explodir com sucesso uma bomba de hidrogénio, engenho é muito mais poderoso do que uma bomba atómica, desenvolvida para ser instalada num míssil balístico intercontinental.
O anúncio do “sucesso absoluto” do teste de uma bomba de hidrogénio, conhecida como ‘bomba H’, foi feito pela pivô da televisão estatal norte-coreana KCTV, horas depois de Seul e Tóquio terem detetado uma invulgar atividade sísmica na Coreia do Norte.
O “terramoto artificial” foi 9,8 vezes mais poderoso do que o abalo sentido quando a nação liderada por Kim Jong-un realizou o quinto teste nuncelar.
O Governo chinês “condena vigorosamente” o ensaio nuclear realizado pela Coreia do Norte e desafia o regime de Pyongyang a “parar de agravar a situação” com “gestos que não servem os seus interesses”.
Os Estados Unidos, por seu turno, reagiram pela voz do Secretário da Defesa Jim Mattis, que sublinhou que “temos capacidade para nos defendermos e defender os nossos aliados, a Coreia do Sul e o Japão”, acrescentando que “qualquer ameaça aos EUA ou aos seus territórios ou os seus aliados, será alvo de uma resposta militar maciça“.
Mattis precisou que os EUA não pretendem, de forma alguma, “a aniquilação total” da Coreia do Norte, mas exortou o seu líder, Kim Jong-Un, a ouvir a mensagem do Conselho de Segurança da ONU segundo a qual “todos os membros se mostraram de acordo, por unanimidade, quanto à ameaça que a Coreia do Norte representa”.
Não existe ninguém que limpe o sarampo ao Gordo?
O sarampo não sobreviveu a esta criatura.