O número de funcionários públicos aumentou 1,3% no segundo trimestre deste ano, face a igual período de 2016, para 668.043 postos de trabalho, de acordo com a Síntese Estatística do Emprego Público.
Em comparação com o final do trimestre anterior, o emprego nas administrações públicas diminuiu 1.197 postos de trabalho (-0,2%), “em resultado da quebra do emprego na administração central” (menos 1.824 postos de trabalho, correspondentes a uma queda de 0,4%).
Esta diminuição foi resultado, essencialmente, da cessação, no final do ano lectivo, de contratos de trabalhadores nos estabelecimentos de ensino básico e secundário, em particular, técnicos superiores para actividades de enriquecimento curricular (AEC), assistentes operacionais e docentes, justifica.
A publicação trimestral, através da qual a Direcção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP) divulga informação estatística sobre o emprego público, sublinha ainda, neste período, a saída definitiva de médicos nos estabelecimentos de prestação de cuidados de saúde, Entidades Públicas Empresariais e Agrupamentos de Centros de Saúde do Ministério da Saúde, por motivos de extinção da relação jurídica de emprego ou caducidade de contrato, entre outros.
Por outro lado, o aumento de emprego, no trimestre, no Ministério da Administração Interna (1,5%) decorre principalmente de novos contratos a termo de vigilantes da floresta na GNR para as operações de prevenção de incêndios durante o verão e no Ministério da Justiça (2,9%) do recrutamento de novos guardas prisionais.
O emprego por subsectores das administrações públicas manteve uma estrutura idêntica à do trimestre anterior, com 76,2% dos trabalhadores a encontrarem-se em entidades da administração central, 16,7% na administração local e 5,6% na administração regional autónoma.
Com um peso na população total de cerca de 6,5% (rácio de administração), o emprego no sector das administrações públicas representava, no final do segundo trimestre, cerca de 12,8% da população activa e de 14% da população empregada.
Por outro lado, refere, seis em cada 10 trabalhadores das administrações públicas são mulheres, “mantendo uma elevada taxa de feminização no sector, acima do mesmo indicador para o total da população activa”.
Na mesma data, as mulheres trabalhadoras nas administrações públicas representavam 15,6% da população activa do mesmo sexo.
Os dados revelam também que, em Abril de 2017, o valor da remuneração base média mensal dos trabalhadores a tempo completo no sector das administrações públicas situava-se em cerca de 1.461,3 euros, correspondendo a uma variação global média de 0,3% em relação ao mês de referência do trimestre precedente (Janeiro) e a uma variação homóloga de 2%, “por efeito conjugado do impacto das políticas remuneratórias” e “da entrada e saída de trabalhadores com diferentes níveis remuneratórios”.
O ganho médio mensal nas administrações públicas foi assim estimado, para Abril de 2017, em 1.677,2 euros, indiciando uma queda no trimestre de 0,3% e a variação homóloga de 2%.
// Lusa
Em 8365 públicos, há pelo menos mais uns bons milhares de votos no PS ehehehe.
Isto è noticia? não foi sempre assim?
É isso mesmo que nós precisamos! Estamos a voltar ao mesmo, muita gente atrás dos balcões muita inércia e lentidão para justificar o lugar ocupado e o zé povinho a ser tramado com filas de espera, burocracia e péssimo atendimento, juntando a tudo isto largos milhões de despesa extra para o Estado que um dia a factura irá aparecer para pagarmos de novo a bem ou a mal como no passado ainda recente.
“Em um” não é um termo abrasileirado?, os portugueses não preferem “num”?
Caro Zacarias,
Em “pt_PT”, é correcto usar “num” e “em um”, dependendo do contexto.
Neste caso, em que pretendemos significar “No espaço de 1 ano…”, considerámos preferível usar “Em um…”.
so???? com a geringonça a funcionar ate achei que eram mais de 10 000….provavelmente metade so vai buscar o salario..e deve estar ao serviço dos seus sindicatos…. investigue se!!!!