Depois da ama de Maddie, é agora a vez de uma turista garantir que viu a criança em Marrocos. O testemunho é divulgado pela imprensa inglesa, quando se assinalam 10 anos do desaparecimento de Maddie, num caso que já custou às autoridades britânicas mais de 13 milhões de euros.
Madeleine McCann desapareceu da Aldeia da Luz, no Algarve, a 3 de Maio de 2007.
Com o aproximar da data em que se assinalam os 10 anos desde o fatídico episódio, os jornais britânicos têm dedicado vários artigos ao caso, nomeadamente revelando testemunhos em primeira mão.
Esta segunda-feira, uma das amas que cuidou de Maddie no resort da Praia da Luz onde o casal McCann e os filhos estavam alojados, decidiu quebrar o silêncio.
10 anos depois, a então adolescente contou tudo o que viu no noite do desaparecimento da menina de quem tomava conta.
Agora, é a vez de uma turista relembrar que acredita que viu Maddie em Marrocos, há 10 anos, poucos dias depois do seu desaparecimento.
“Podemos ir ver a mamã, agora?”
Em declarações ao jornal Daily Star Online, esta mulher, que vive em Espanha e que não se quis identificar, conta que seis dias depois de Maddie ter desaparecido da Aldeia da Luz, a 9 de Maio de 2007, viu um “homem com uma menina loira” quando estava em Marraquexe, numa estação de gasolina.
“Ela parecia muito perturbada. Disse ‘podemos ir ver a mamã, agora?’ Foi em Inglês – não sei falar muitas outras Línguas”, conta a turista ao jornal que salienta que estas declarações reforçam a teoria de que Maddie pode ter sido raptada por traficantes de crianças.
A mulher diz que a criança usava umas calças de pijama azuis e que o homem que a levava não parecia marroquino, nem era parecido com a criança, o que lhe despertou suspeitas e a ideia de que havia “algo de errado”.
“Mas não fiz nenhuma ligação com o caso até que cheguei a casa… Telefonei à polícia, o número dos desaparecidos, a toda a gente”, relata ainda a mulher que garante também, que nunca foi ouvida pela polícia.
Quase 9 mil avistamentos
O Daily Star refere que uma testemunha inglesa alega também ter visto Maddie em Marraquexe, no mesmo dia 9 de Maio, no Hotel Ibis que ficará próximo da tal estação de gasolina citada pela turista.
Ao longo dos anos, logo desde a altura do desaparecimento da criança até muito tempo depois, diversas pessoas garantem ter visto Maddie em vários cantos do mundo.
O jornal The Sun refere que houve um total de 8.685 potenciais avistamentos de Maddie investigados pela polícia britânica, em 101 países diferentes, desde Portugal e Espanha, passando por Marrocos, Bélgica, Nova Zelândia, Brasil, Bósnia, Suécia e Índia.
Mais de 13 milhões de euros
A polícia britânica continua a investigar o desaparecimento da menina, depois de ter recebido financiamento adicional para prolongar a chamada “Operação Grange” até Setembro deste ano.
Terá sido identificado um novo suspeito que será de nacionalidade portuguesa, segundo refere o jornal The Sun, notando que poderá ser a última tentativa para encontrar pistas sobre o caso que já custou 11,1 milhões de libras (mais de 13 milhões de euros) aos cofres públicos britânicos.
Várias vozes têm criticado este investimento avultado num único caso quando há tantas outras crianças desaparecidas.
Uma especialista criminal referiu recentemente que se trata de “deitar dinheiro fora”, acreditando que a menina morreu no Algarve devido a “negligência e medicação” administrada pelos pais.
Ingleses suspeitam dos pais e dos jornais
A teoria da morte acidental, que raramente tem sido abordada pela imprensa inglesa, é considerada plausível por parte dos cidadãos ingleses, nomeadamente os que pertencem a um grupo do Facebook intitulado The Complete Mystery of Madeleine McCann™.
Os membros deste grupo assumem a missão de “encontrar a verdade sobre o que realmente aconteceu a Madeleine McCann”, com a salvaguarda de que “nem tudo é o que a imprensa do Reino Unido quer que acredites”.
Ora, para muitos destes britânicos a série de notícias que vem saindo nos jornais ingleses, nas vésperas da marca dos 10 anos do desaparecimento de Maddie, é encomendada pela “máquina de propaganda” dos McCann.
As declarações desta segunda-feira da ama de Maddie, acima referidas, são vistas pelos britânicos como “um romance mal escrito” – e alguns consideram mesmo que ou foram redigidas pela equipa de comunicação dos McCann ou que a testemunha foi “instrumentalizada” para falar daquela forma.
Para alguns destes utilizadores, é certo que os McCann “falharam” de alguma forma, como pais, e que “alguma coisa” está a ser “encoberta” ao “mais alto nível”. Há ainda quem garanta que, “se o governo britânico não tivesse protegido” o casal McCann, este “teria sido acusado” pela polícia portuguesa.
Entretanto, Kate e Gerry McCann têm planeadas várias entrevistas para assinalar os 10 anos do desaparecimento de Maddie.
Caso Maddie
-
30 Outubro, 2023 A PJ não esquece Maddie
Quem olha para a cara de santinha ( de pau com caruncho) que ela procura ser, e para o papel de mandadinho que ele é,… não tem dúvidas.
Concordo a 100% , estes dois são culpados sem qualquer duvida.
Quando todas as provas na altura os dava como culpados, mais uma vez as autoridades portuguesas deixaram se rebaixar (cobardia) pelas autoridades inglesas.
E triste mas infelizmente é Portugal,que e governado pelos de fora e nao por quem de direito…