A candidata do partido Democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, prestou hoje, “voluntariamente”, declarações no FBI (Agência Federal de Investigação dos Estados Unidos) sobre o uso do seu correio eletrónico privado para assuntos nacionais, quando era secretária de Estado.
A senadora Hillary Clinton, também antiga “primeira-dama”, ganhou as eleições primárias do partido e deverá ser nomeada candidata do partido Democrata nas eleições presidenciais marcadas para novembro.
Clinton “fez declarações voluntárias esta manhã sobre o caso do seu correio eletrónico quando era secretária de Estado”, disse o porta-voz Nick Merrill num curto comunicado sobre o encontro, que segundo a campanha de Clinton durou cerca de três horas e meia e decorreu na sede do FBI, em Washington.
A mesma fonte disse que Hillary Clinton se congratula pela oportunidade de contribuir para a conclusão do caso e que, “por respeito para com os processos de investigação não fará mais declarações” sobre o interrogatório.
A polémica sobre os correios eletrónicos começou em 2015, quando a imprensa revelou que durante os quatros anos no Departamento de Estado Hillary Clinton usou sempre uma conta pessoal para as suas comunicações, com um servidor privado.
Clinton reconheceu então que teria sido “mais inteligente” usar uma conta oficial e entregou 55.000 páginas de correios eletrónicos ao Departamento de Estado mas o caso suscitou dúvidas sobre se houve um tratamento indevido de informação classificada.
O assunto voltou esta semana a agitar a campanha para as presidenciais, depois de um controverso encontro entre o antigo presidente Bill Clinton, marido de Hillary, e a procuradora geral, Loretta Lynch.
A procuradora já garantiu que a conversa foi sobre os netos do casal Clinton.
/Lusa
Eleições nos EUA
-
27 Novembro, 2016 Donald Trump considera “ridículo” pedido de recontagem dos votos
-
26 Novembro, 2016 Votos do Wisconsin vão ser recontados