O Presidente da República e o primeiro-ministro passaram a noite de São João no Porto e, depois de 15 minutos de fogo-de-artifício, aventuraram-se entre milhares de pessoas, sem qualquer medo da multidão de martelos que encheu a cidade.
O primeiro-ministro festejou o São João no Porto num dia repleto de peripécias, desde um desencontro com o presidente da câmara na ponte D. Luis, até ter de subir os 300 degraus das escadas das Fontaínhas, devido à avaria num funicular.
Entre milhares de pessoas que enchiam as ruas na quinta-feira, António Costa não conseguiu passar despercebido – mas nem era esse o objetivo, pois a cada dois passos parava, sorridente, bem-disposto e divertido, para beijinhos, abraços, fotografias e marteladas.
Antes de ir para a confusão e diversão, o primeiro-ministro reuniu-se com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para a reunião semanal, na Casa de Serralves e, daí, seguiu para Vila Nova de Gaia.
O presidente admitiu mesmo ter ficado tentado em escolher Serralves como uma segunda casa, adiantando não haver razão nenhuma “para não repetir” ali os seus encontros semanais.
“Fiquei com essa tentação, porque realmente tem condições únicas, é uma grande instituição, com um prestígio não só nacional como internacional e porque esta primeira experiência correu muito bem”, disse Marcelo.
Um dia cheio de peripécias
António Costa, acompanhado da mulher, foi recebido pelo presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, e levou na bagagem um quadro e umas garrafas de vinhos de presente.
Daí, Costa foi para a ponte D. Luiz onde foi recebido pelo vereador da Habitação e Ação Social da Câmara do Porto, Manuel Pizarro, porque o presidente da câmara, Rui Moreira, teve de ir embora, depois de estar algum tempo à sua espera.
Costa brindou com Vinho do Porto ao São João, a Gaia e ao Porto a meio da ponte e, achando que iria de funicular da ribeira do Porto até ao Seminário Maior, onde jantou, teve de alterar os planos e subir os mais de 300 degraus das escadas das Fontaínhas.
“Costa, Costa, Costa” gritavam as pessoas à passagem do primeiro-ministro. Houve até quem parasse no trânsito para tirar uma fotografia, embora sem sair do carro.
Apesar da música popular portuguesa que se ia ouvindo pelas ruas, o primeiro-ministro não arriscou dançar, mas nunca recusou uma selfie.
À meia-noite, Costa assistiu ao lado de Marcelo Rebelo de Sousa ao espetáculo pirotécnico sobre o rio Douro, com mais de 15 minutos, e registou o momento no telemóvel.
Depois do fogo, Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa aventuraram-se e foram até à Avenida dos Aliados a pé, com a companhia da líder do CDS-PP, Assunção Cristas.
Já na avenida dos Aliados, Marcelo subiu para um autocarro panorâmico, de onde assistiu ao início do concerto da banda Xutos e Pontapés.
E entretanto, nunca deixou de lançar beijinhos às dezenas de milhares de portuenses que encheram a avenida, que em resposta gritavam “Marcelo, Marcelo, Marcelo”.
ZAP / Lusa
Bravo. Bravo. Bravo. Assim é a democracia, assim se governa um País. BRAVO, outra vez.
E a Cristas anda a reboque de qual deles?
Pois é bravo mesmo.
Esperem só quando chegar o momento das marteladas à séria….
Mais!? Já não te chegou as marteladas que levamos durante quatro anos e meio?