Os estivadores e os operadores do Porto de Lisboa chegaram a acordo, ao fim de uma reunião de cerca de 15 horas que põe fim à greve.
O acordo alcançado esta sexta-feira à noite, no final de quase 15 horas de reunião, leva à imediata suspensão do pré-aviso de greve dos estivadores e prevê a assinatura, num prazo de 15 dias, de um novo contrato colectivo de trabalho com a Porlis, com um prazo de vigência de seis anos.
Dado que foi confirmado pelo Ministério do Mar, num comunicado onde se assinala que o acordo prevê a redacção de “um novo contrato colectivo de trabalho com base nas matérias acordadas e nas negociações decorridas entre 7 de Janeiro e 4 de Abril”.
Ficou acordado que a empresa de trabalho portuário “não poderá admitir mais trabalhadores, devendo a situação dos atuais ser resolvida desejavelmente no prazo máximo de dois anos”.
Relativamente à admissão de trabalhadores portuários foi também estipulada a admissão de “23 trabalhadores eventuais nos quadros da Empresa de Trabalho Portuário de Lisboa no prazo máximo de seis meses”.
No que respeita à progressão na carreira, foi acordado “um regime misto de progressões automáticas por decurso do tempo e de progressão por mérito com base em critérios objetivos”.
O acordo conseguido entre os estivadores e os operadores do porto de Lisboa constitui “uma solução em que ambas as partes ganham”, assinalou a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, no final da reunião.
“Conseguiu-se uma solução em que ambas as partes ganham, porque quer dizer que voltam ao trabalho e se poderá retomar o crescimento do porto de Lisboa”, disse Ana Paula Vitorino aos jornalistas.
“Problema ultrapassado”
O acordo entre os estivadores e os operadores surge depois de António Costa ter afirmado que o prazo para resolver o problema a bem era precisamente esta sexta-feira, notando que o governo procederia a um “grande esforço negocial” para tentar uma “solução negociada”.
“Há limites para tudo”, disse também o primeiro-ministro, realçando que, no caso de não haver acordo, o governo teria que encontrar outra alternativa como aquela que foi necessária para “a retirada dos contentores retidos”.
António Costa reagiu ao acordo alcançado entre estivadores e concessionários do Porto de Lisboa, dizendo que se trata de “um problema ultrapassado”, a bem da economia do país.
O primeiro-ministro recusa no entanto que tal tenha ficado a dever-se ao facto de ele próprio ter fixado o dia de ontem como data limite para haver um acordo.
“Não teve a ver com o deadline, teve a ver com a vontade das partes e o empenho que todos tiveram em chegar a acordo. Acho que é motivo de felicidade para toda a gente”, realçou o primeiro-ministro, ouvido pela RTP.
ZAP / Lusa
Quanto irá custar do bolso do contribuinte?
Portanto, basicamente, lá lhes deram a bicicleta…
Estes comunas deveriam era ir trabalhar para a estiva na Coreia do Norte e então aí é que se veria se a ideologia deles lhes permitiria levantarem a voz contra o Kim-Jong-un ou se pelo contrário obedeceriam cegamente às ordens do ditador, infelizmente por cá têm a liberdade de continuar nos seus postos de trabalho impondo as suas ordens sempre que entendam e não tardarão mais exigências e mais greves.
Tu é que estavas lá tão bem…
E a vaca voou…