Juízes da Relação não conseguem chegar a um consenso sobre o pedido de escusa da juíza que estava à frente do caso que opõe a apresentadora ao ex-ministro.
Segundo o jornal Expresso, os juízes da Relação que vão decidir se o pedido de afastamento da magistrada Joana Ferrer será aceite estão com dificuldade em chegar a um consenso.
A magistrada, que estava à frente do processo de violência doméstica entre Bárbara Guimarães e Manuel Maria Carrilho, pediu escusa do caso depois de ter sido acusada de não ser imparcial.
De acordo com o mesmo jornal, a decisão era para ter sido tomada esta quinta-feira, no entanto, o juiz Almeida Cabral, que era o relator, votou vencido.
Contra o magistrado estavam dois membros do coletivo, o juiz Rui Rangel, que será agora o novo relator, e Trigo Mesquita, que é o presidente da 9ª secção.
Joana Ferrer foi acusada, logo na primeira sessão de julgamento, de ser parcial em desfavor da apresentadora da televisão da SIC, tratando, por exemplo, os intervenientes como “Bárbara” e “professor Carrilho”.
Na altura, também deixou bem claro que “censurava” a apresentadora por não ter apresentado logo queixa contra o ex-ministro da Cultura.
Antes de a própria magistrada ter pedido o afastamento do caso, já Bárbara Guimarães como também o Ministério Público tinham feito o mesmo pedido, por considerar existir “motivo sério e grave, adequado a gerar desconfiança sobre a imparcialidade da magistrada judicial”.
Na resposta ao incidente de recusa interposto pelo MP e pela defesa da apresentadora, Joana Ferrer refutou as acusações e diz que as suas palavras foram mal interpretadas.
ZAP
Acusada de ser IMPARCIAL????
Então os juizes não TÊM de ser imparciais???
Das duas uma, ou o artigo tem a palavra “não” antes de “imparcial”, ou então em vez de dizer que a juíz não era imparcial, teriam de dizer que tinha um défice de parcialidade, ou seja, que não estava equidistante dos contendores, que era parcial, portanto.
Caro charlie,
Corrigido. Obrigado pelo reparo.