Maria Luís Albuquerque não é a única deputada que acumula as funções no Parlamento com um cargo suplementar remunerado. Há mais 37 deputados que o fazem.
Um dado apurado pelo Correio da Manhã, no rescaldo do anúncio de que Maria Luís Albuquerque foi contratada pela empresa Arrow Global, uma gestora de dívidas britânica que teve negócios com o Banif.
De acordo com o jornal, além da ex-ministra, há 37 deputados que têm uma actividade remunerada para lá das suas funções na Assembleia da República.
Isto dá um total de 16,5% no universo total de 230 deputados, com o PSD a surgir à cabeça com mais casos, respectivamente 21. O PS conta 11 deputados que acumulam rendimentos, o CDS-PP soma 5 e o PCP contabiliza 1.
Apenas o Bloco de Esquerda, Os Verdes e o PAN não têm deputados com actividades remuneradas para lá do Parlamento.
O CM sustenta, contudo, que nem todos os deputados apresentaram o seu registo de interesses, pelo que o número poderá ser maior.
Entre as profissões exercidas fora do Parlamento, o jornal refere que a maioria são advogados (21) e professores (6).
Um deputado tem um ordenado mensal base de 3.624 euros, que pode aumentar para os 5 mil euros com as ajudas de custo.
Em termos brutos, feitos os descontos, um deputado pode ganhar cerca de 3.500 euros. Em regime de exclusividade tem ainda direito a mais 300 euros por mês.
No caso de Maria Luís Albuquerque, a ex-ministra vai receber 5 mil euros por mês pelas suas funções não executivas e em part-time na Arrow Global.
ZAP
Mas que novidade e menos novidade ainda a maioria desses deputados ser da direita!A vergonha continua!
SÃO MAIS UNS TROQUITOS !
Assim vale apenas… trabalhar para o estado com ordenados de 5000€/mês mais, um parte-time com outros 5000€/mês…
Que eu saiba não é proibido ter vários empregos!
Mas é uma vergonha (“político não tem vergonha”) andaram a gozar com o Zé todos os dias e ainda dizem que não ganham para as desprezas! Assim o desemprego não vai diminuir… os bons empregos são sempre para os mesmos!
O problema é que estes empregos são fruto dos arranjinhos, os governos dão a estas empresas com uma mão e depois estas empresas dão aos ex-governantes com a outra… Engenhoso não?
A maioria são de direita porque os de esquerda não servem para trabalhar. Só para protestar. Basta ver que o Bloco de Esquerda não tem ninguém com emprego. Imaginem só o Francisco Louçã a trabalhar numa empresa. Passaria os dias com demagogia a querer reformular as suas funções, por em causa a legitimidade das chefias e protestar contra a exploração do proletariado. É que ele não sabe fazer mais nada.
Que eu saiba o Francisco Louçã não é deputado do BE. E trabalhar numa empresa privada não é o único tipo de emprego que eu conheço. Ser professor ou enfermeiro é tão digno como trabalhar no privado e ter que aturar um patrão “empreendedor”.
https://www.iseg.ulisboa.pt/aquila/homepage/flouc
Assim é que é… Temos de nos divertir um pouco.
Já dei umas valentes gargalhadas com o que escreveu.
Mas que grande cromo!
Carta a’ autoridade de regulacao dos media.
Esxmos Srs,
Junto anexo evidencia de descarada censura politica levada a cabo pelo media “http://zap.aeiou.pt/”.
Por mais de uma vez, estes senhores exerceram censura e bloquearam , sem dar explicacoes, opinioes que contrariavam nao so’ a orientacao de direita de artigos, como de outros comentadores de direita extrema.
Nao existe outra explicacao plausivel. O tom, nao e’ – pululam comentarios identificando nomes de esquerda como gatunos, corruptos, que deveriam ser presos ou pior.
As opinioes censuradas sao directamente relacionadas com o tema. Nao pode ser pela dimensao – foram censuradas opinioes curtas e opinioes longas, e existem comentarios mais longos que os censurados.
E’ legal? Se sim, e’ triste que o seja, mas certamente viola a etica.
No minimo, estes senhores devem ser denunciados como um media que usa o lapiz azul fascista, e nao pode ser permitido terem a aura de “media” com respeito pela democracia.
Cumprimentos,
segue-se assinatura.
Aqui estao os media controlados pelo Comite Central PAFioso a vir em socorro, obedientemente, da Luisinha Albuquerque.
O que esta’ em causa nao e’ deputados com outros empregos. E’ que este emprego da ex-Ministra e’ com uma empresa cujo negocio e’ lucrar com as bancarrotas – incluindo e especialmente com a bancarrota que esta ministra ajudou a criar – o BANIF.
Acresce que um deputado continuar a ser professor, nada tem de extraordinario, mas o curriculum desta senhora na area em causa, daria quando muito para ela ser estagiaria, nunca com esse salario obsceno. A empresa esta’ a comprar conhecimento privelegiado que ela tem sobre a situacao de bancos, por ter sido a ministra com poderes para ter informacao especial.
E’ escandaloso que a senhora va’ ganhar dinheiro com quem lucra dos dislates da banca, e ainda por cima tendo informacao que deveria ser EXCLUSIVAMENTE para uso de funcoes PUBLICAs e nunca privadas.
Eis porque e’ uma manobra descarada tentar “dissolver” o “caso”, no facto de haver mais deputados com outros empregos. A grande vantagem deste artigo e’ que DEMONSTRA, mais uma vez, a intencao politica e a agenda politica destes “Jornalistas” e destes jornais.
Absolutamente de acordo!
Portanto, se bem percebo, a “notícia” é que há muitos vigaristas a servirem-se do lugar de deputado na Assembleia da República e não é só a Marilú. Grande novidade!
Eis a resposta a todos aqueles que, com desdém, falam dos partidos de esquerda como sendo os xuxas, etc.
Olhando para a lista dá bem para ver que os xuxas afinal têm tons alaranjados…
Ainda não li nada mas aposto que a culpa é do Socrates.
Eh,eh,eh,eh,