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9886 casos confirmados e 246 vítimas mortais em Portugal

José Sena Goulão / Lusa

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas (E), e o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales (D)

O boletim epidemiológico da DGS desta sexta-feira revela que há mais 852 infetados pelo coronavírus em Portugal. face ao dia anterior. O número de vítimas mortais é agora de 246.

Segundo o Relatório da Direção Geral da Saúde (DGS), Portugal tem agora um total de 9886 casos confirmados de covid-19. É um aumento de 852 casos face ao dia anterior, o que representa uma subida de 9,4% (ontem tinha sido 9,5%).

O número de óbitos subiu para 246, ou seja, mais 37 vítimas mortais registadas nas últimas 24 horas. Segundo o jornal Observador, este é o maior aumento de óbitos diário registado no país. Registou-se a primeira vítima mortal na região do Alentejo.

O Norte regista agora 130 óbitos (mais 23 do que ontem), o Centro tem 61 (mais seis do que ontem) e Lisboa e Vale do Tejo tem agora 51 (mais sete). O Algarve mantém as três vítimas mortais que já registava ontem, enquanto que Madeira e Açores continuam sem óbitos.

Os dados mostram que o aumento diário de óbitos continua a verificar-se, sobretudo, nas faixas etárias acima dos 70 anos.

De acordo com o boletim epidemiológico da DGS, há 5392 pessoas a aguardar resultados e 22.556 em vigilância. Há 1058 internados, sendo que 245 se encontram nos cuidados intensivos. Relativamente aos recuperados, o número mantém-se igual ao de ontem: 68.

Vão chegar 24 milhões de máscaras

Na conferência de imprensa diária, o secretário de Estado da Saúde, António Sales, anunciou que vão chegar 24 milhões de máscaras a Portugal até ao final de abril. Além das compradas no exterior, o governante destaca as empresas que se conseguiram adaptar para produzirem materiais de proteção e de resposta ao surto.

António Sales também destacou uma “melhoria continua na linha SNS24”, destacando que houve “19.263 chamadas, das quais 15.420 foram atendidas”. O tempo média de espera é de “5 minutos e 52 segundos”.

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, abordou também a questão das grávidas, tendo afirmado que “quando gravidez chega ao término deve ser feito um teste”. “Nos casos em que a maternidade é só maternidade, a grávida deve ser reencaminhada para onde existam outros serviços”, disse ainda.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 51 mil.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com mais de 525 mil infetados e mais de 37 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 13.915 óbitos em 115.242 casos confirmados até quinta-feira.

ZAP //

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