Portugal regista 65.706 novos casos e 41 mortes por covid-19

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Hugo Delgado / Lusa

Portugal atingiu, esta quinta-feira, mais um recorde de casos de covid-19: foram registadas 65.706 infeções, num dia em que há a lamentar 41 mortes.

Portugal registou 65.706 casos positivos de covid-19 e 41 óbitos nas últimas 24 horas, indica o mais recente boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).

O Norte é a região que regista mais infeções, com 27.594 casos confirmados, seguido pela região de Lisboa e Vale do Tejo, que contabiliza mais 18.590 novas infeções.

Segue-se a zona Centro (11.430), o Algarve (2.883), Alentejo (2.713), os Açores (1.552) e a Madeira (944).

Dos 41 óbitos, 17 foram registados na região de Lisboa e Vale do Tejo, 15 no Norte, quatro no Centro, três no Alentejo e dois no Algarve.

Os internamentos voltaram a diminuir. Há agora 2.249 doentes internados no país, menos 64 do que os registados no último boletim, e 147 pessoas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), menos sete em relação a esta quarta-feira.

O boletim diário da DGS indica ainda que 23.498 pessoas recuperaram da doença, num total de 1.865.651 recuperados desde o início da pandemia. Portugal tem hoje 558.129 casos ativos, um aumento de 42.167 em relação ao dia anterior, e 573.235 contactos em vigilância.

Em relação à matriz de risco, a incidência do SARS-Cov-2 ao nível nacional está nos 5728,4 casos por 100.000 habitantes. Se se contar apenas com o Continente, a incidência é agora de 5683,5 casos/100.000 habitantes.

Já o índice de transmissão R(t) situa-se nos 1,17 a nível nacional e nos 1,18 no continente.

O Instituto Superior Técnico (IST), prevê que todos os portugueses estarão imunizados após a atual vaga da pandemia, o que deverá acontecer depois fevereiro. A covid-19 vai evoluir para uma “doença residente” como a gripe ou a herpes.

“Entre vacinação e infeção, depois do final de fevereiro toda a população terá alguma imunidade ao vírus” que causa a covid-19, adianta o relatório do grupo de trabalho de acompanhamento da pandemia do IST da Universidade de Lisboa que a Lusa teve acesso.

O documento revela ainda que, uma vez que toda a população residente em Portugal terá algum tipo de imunidade após esta vaga pandémica, a partir de meados de fevereiro é a altura de “preparar o pós covid-19 em Portugal”.

Liliana Malainho, ZAP //

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