Portugal regista 535 mortes por Covid-19, mais 31 do que no domingo, de acordo com o boletim diário da Direcção-Geral de saúde (DGS). Quanto a casos confirmados, houve um acréscimo de 349, ou seja, uma subida de 2,1%, havendo um total de 16.934 infectados.
A taxa de letalidade em Portugal, por Covid-19, situa-se agora nos 3,2%, mas acima dos 70 anos sobe para 11,2%, segundo a ministra da Saúde, Marta Temido.
Há apenas seis mortos com menos de 50 anos e nenhum com menos de 40.
Quanto a pessoas recuperadas, continuam a ser 277, tal como tinham sido anunciadas ontem.
Em termos de pessoas internadas em tratamento, há mais 10, num total de 1.187. Nas pessoas em Cuidados Intensivos verifica-se uma descida, com menos 40 pessoas, o que constitui uma queda de 17,6%. Trata-se do menor número de doentes em Cuidados Intensivos do mês de Abril.
“Maior taxa de mortalidade é na região Centro”
O norte continua a ser a região com o maior número de infectados, com 9.984 casos confirmados, ou seja, cerca de 58,96%, e 303 mortes.
Sobre este dado a responsável da Direcção Geral de Saúde (DGS), Graça Freitas, salientou que o norte é também a zona que concentra “elevada densidade de lares e de instituições” em que se vivem idosos.
“Onde se verifica uma maior taxa de letalidade é na região Centro, também porque tem uma larga densidade de lares e de população institucionalizada, que tem sido atingida pela doença, apesar de todos os esforços”, referiu ainda Graça Freitas.
Quanto aos números, há ainda 3.264 pessoas a aguardar resultados dos testes laboratoriais e 27 mil pessoas sob vigilância das autoridades sanitárias.
Desde 1 de Março, foram feitos quase 179 mil testes de diagnóstico. Neste mês de Abril, “já realizámos mais testes do que durante o mês de Março”, destaca a ministra da Saúde.
Números “encorajadores”, mas é preciso cautela
Na conferência de imprensa de divulgação dos números, Marta Temido salientou que “temos tido resultados que são encorajadores para a forma como temos gerido a pandemia, não obstante o número de óbitos que sempre se lamentam”. Mas “não queremos, de todo, perder o que foram os resultados adquiridos e temos de ponderar todos os passos que damos”, frisou a ministra.
A governante falou ainda do uso de máscaras, antevendo que a DGS vai divulgar novas recomendações. “A utilização de máscaras cirúrgicas é prioritária àqueles a quem já se destinavam. Adicionalmente, num contexto de confinamento a espaços fechados onde estejam várias pessoas, poderá ser considerada a utilização da máscara social, comunitária e não cirúrgica”, apontou a ministra, referindo especificamente supermercados, farmácias, lojas ou estabelecimentos comerciais e transportes públicos.
“Esta doença vai permanecer connosco até que haja uma vacina”, voltou a alertar a ministra.
Coronavírus / Covid-19
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