Segundo a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, entre janeiro e fevereiro, o objetivo é que sejam dadas cerca de 200 mil doses da vacina da Pfizer contra a covid-19 nos lares do país.
Ana Mendes Godinho explica que este número contempla a primeira e segunda toma desta vacina. Esta é uma “grande missão de proteção coletiva”, defendeu a ministra do Trabalho, antes da primeira pessoa ser vacinada num lar no dia de ontem em Mação, Santarém, em declarações transmitidas pelas televisões.
A ministra aponta o dia de início de vacinação nos lares como “um dia de esperança para todos”. A vacinação será realizada nos lares que não tenham surtos, sendo que, no âmbito da testagem a trabalhadores e utentes, cerca de 5% do total das pessoas que estão em lares têm um teste positivo neste momento, adiantou.
O processo de vacinação nos lares arrancou na segunda-feira, com mais de 100 pessoas de duas instituições a receberem a vacina. Para a primeira fase da vacinação nos lares, foram identificados cerca de 150 estruturas residenciais para idosos e da rede nacional de cuidados continuados integrados em 25 concelhos do país onde se verifica uma maior incidência do vírus.
O objetivo é “abranger todas pessoas que estejam em lares”, explicou a ministra, contemplando tanto estabelecimentos legais como ilegais.
De acordo com a Ana Mendes Godinho, existem cerca de 2.700 lares em Portugal, sendo que está nos planos “chegar a todos, o que será feito em função das novas entregas que são feitas”.
São João quer vacinar o mais “rapidamente possível”
Chegaram ontem ao hospital de São João mais 1500 vacinas contra a covid-19. O maior hospital do norte do país, onde arrancou o plano de vacinação, a 27 de dezembro, inoculou na semana passada quase 2500 profissionais.
No final desta semana, conta ter vacinado quatro mil profissionais, praticamente dois terços do total do hospital. O objetivo é chegar a “todos os profissionais de saúde o mais rapidamente possível”, admitiu Nelson Pereira, diretor da Unidade Autónoma de Gestão de Urgência e Medicina Intensiva do hospital.
“Isto é, obviamente, um motivo de regozijo, de satisfação para todos, mas é claramente ainda uma gota de água no oceano da luta contra a covid-19 e de todo o processo a decorrer no ano de 2021, para que possamos ter uma imunidade de grupo sólida”, acrescentou ainda.
À comunicação social, Nelson Pereira garantiu ainda que já se sente uma maior afluências nas urgências, um reflexo de “algum laxismo” na época de festas que deve ser contrariado, alertou.
Coronavírus / Covid-19
-
20 Outubro, 2024 Descobertas mais provas de que a COVID longa é uma lesão cerebral
-
6 Outubro, 2024 A COVID-19 pode proteger-nos… da gripe
A-Na maioria dos países europeus (ex. Alemanha e Inglaterra), o critério da prioridade de vacinação contra o Covid é o seguinte: 1º- Maiores de 80 anos; 2º- Maiores de 75 anos; 3º- Maiores de 70 anos; 4º- Maiores de 65 anos e Profissionais da Saúde, ligados à Covid; 5º- Maiores de 60 anos + Profissionais da Saúde não ligados à Covid, e Forças de Segurança e Bombeiros; etc etc
B-Em Portugal foi ao contrário. Começaram com todos os Profissionais da Saúde, e escolheram como exemplo para a TV, um médico de 65 anos. Mas vimos nas reportagens, que os restantes vacinados na mesma altura, tinham 25, 30 ou 35 anos.
C-Eu tenho 82 anos. Atiram-me lá para depois de Abril…
D-Enfim, é o país que temos.