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Irmão de Kim Jong-un assassinado com agulhas envenenadas na Malásia

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O irmão mais velho do líder norte-coreano terá sido assassinado, no aeroporto de Kuala Lumpur, na Malásia, por duas mulheres que tinham agulhas envenenadas.

De acordo com a agência Yonhap News, Kim Jong-nam foi encontrado sem vida no aeroporto de Kuala Lumpur, na Malásia, na manhã desta segunda-feira.

O irmão mais velho do líder norte-coreano terá sido atacado por duas mulheres que traziam consigo “agulhas envenenadas”, de acordo com os media sul-coreanos.

As mulheres, que se pensa serem agentes norte-coreanas, continuam em liberdade, adianta a TV Chosun, que cita múltiplas fontes do governo sul-coreano.

A polícia da Malásia avançou à agência Reuters que um homem norte-coreano encontrado naquele aeroporto morreu a caminho do hospital. A identidade da vítima não foi na altura confirmada.

Uma fonte do gabinete do Primeiro Ministro da Malásia confirmou entretanto à BBC a morte do irmão de Kim Jong-un, adiantando que o seu corpo vai agora ser autopsiado.

Kim Jong-nam refugiou-se na Malásia depois da execução do seu tio Jang Song-thaek, em dezembro de 2013. Em 2011, sofreu uma tentativa de assassinato em Macau.

Segundo o The Independent, o filho mais velho de Kim Jong-il era apontado como o seu principal sucessor, oportunidade que perdeu depois de ter sido detido, no Japão, com um passaporte falso. Na altura, disse que só queria visitar a Disneyland.

Na altura da tomada de posse de Kim Jong-un, Kim Jong-nam disse não lamentar a decisão e estar pronto para ajudar o irmão sempre que necessário. “Nunca tive nenhum interesse no lugar, isso não me importa”, afirmou, citado pela revista Veja.

“Da minha parte, estou preparado para ajudar o meu irmão mais novo sempre que for necessário, enquanto estiver no exterior”, acrescentou.

Kim Jong-nam nasceu de uma relação extra-conjugal com Sung Hae-rim, uma atriz sul-coreana que morreu em Moscovo, sendo meio irmão de Kim Jong-un.

ZAP //

11 Comments

  1. Com que então, “foi encontrado sem vida e morreu a caminho do hospital”?
    Isso é que se chama azar: ter duas vidas e morrer duas vezes no mesmo dia.

      • Não têm que agradecer.
        O erro está meio corrigido. O segundo parágrafo é contrariado pelo quinto parágrafo. Isto é, se o homem foi encontrado sem vida no aeroporto, já não precisa de morrer a caminho do hospital. Essa parte já está feita. Para que é que se vai dar ao trabalho de ressuscitar entre o 3º e o 4º parágrafos para morrer logo no 5º?
        Desculpem o meu bom humor.

      • Caro leitor, é preciso saber fazer notícias, mas também é preciso saber lê-las.
        De acordo com a agência Yonhap News, Kim Jong-nam foi encontrado sem vida.
        A polícia da Malásia avançou à agência Reuters que um homem norte-coreano encontrado naquele aeroporto morreu a caminho do hospital.
        Duas agências, em alturas diferentes, com fontes diferentes, transmitiram informações diferentes – que o ZAP serviu aos seus leitores.
        Deixamos a cargo desses leitores decidir se estão a ler uma notícia, ou uma narrativa conspiratória com “mentiras” e “coisas mal contadas” – com a ajuda, aliás, do Telegraph e restantes jornais de referência que “cometeram o mesmo erro”.

  2. É fácil. O homem morre, ressuscita, morre, volta a ressuscitar e morre novamente, e ressuscita novamente e volta a morrer e depois ressuscita e quando parece que vai novamente morrer afinal já está morto. Nem Agatha Christie nem Arthur Conan Doyle se lembrariam de algo assim para os seus inspetores investigarem. Para quando o filme “O morto-vivo que ressuscitou”

  3. Caros maldizentes, as notícias são feitas de factos, relatados por diversas fontes. Como se lê na notícia, os factos foram relatados por fontes diferentes, com versões diferentes, mas aproximadas. Cada paragrafo começa por identificar as fontes e refere o que cada fonte indica. O jornalista dá os dados e as diferentes versões. Cada um interpreta como quiser.
    Na Coreia do Norte, a versão é sempre apenas uma. Como preferem?

  4. A partir de agora o Kimzinho não se arriscará a sair da sua toca para fora do país não vá alguma fã espetar-lhe uma agulha envenenada no traseiro.

  5. «(…)As mulheres, que se pensa serem agentes norte-coreanas(…)» – Factos? Evidências? Provas? Quem pensou? – ou quer que outros pensem?
    Eu também posso legitimamente pensar que são agentes sul-coreanas, ou japonesas em conluio com a CIA. Não foi o Trump que ameaçou na semana passada o regime norte-coreano, após o lançamento de um míssil de médio alcance?
    Como vêem existem mais “pensadores”, podem então alterar a notícia para «que uns pensam serem agentes norte-coreanas e outros agentes de próximas aos EUA e/ou seus aliados na região.»

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