Uma nova pesquisa aponta a Toyota como a marca com menos carros adulterados no mercado em segunda mão. Já os carros topo de gama tendem a ser os mais manipulados, com apenas 3,9% dos BMW a ter um historial limpo.
Comprar um carro usado acarreta sempre riscos. Desde a possibilidade de comprar um carro roubado sem o saber ou haver manipulações no conta-quilómetros, há inúmeras fraudes à espreita para os compradores.
Um novo estudo da plataforma carVertical, uma base de dados online de registos de veículos usados, procurou descobrir quais são as marcas que têm maior e menor risco associado no mercado de carros usados em Portugal. Os dados são referentes a aquisições feitas na plataforma entre janeiro e dezembro de 2024.
Os critérios para um carro ter um historial adulterado incluem: ter a quilometragem manipulada; ter estado envolvido num acidente; ter sido furtado, ter sido usado como táxi, veículo de transporte, ou de aluguer; ter situações financeiras pendentes; ter “title” de sucata, salvamento, inundação, fogo, ou defeito de fabrico e ter sido exposto a desastres naturais.
No primeiro lugar das marcas com mais fichas limpas surge a Toyota, com 91,5% dos carros usados no mercado a não ter sinais de adulteração, com a Mazda (79%) e a Citroen (78,9%) a fechar o pódio.
De acordo com o comunicado enviado pela carVertical ao ZAP, a maior fiabilidade destas marcas prende-se na importância que os seus condutores dão à manutenção e também no facto de serem pouco usadas para serviços de transporte, reduzindo o seu desgaste e risco de acidentes.
Mais a meio da lista, aparecem a Renault (78,8%), Dacia (78,6%), Alfa Romeo (75,8%), Opel (74,6%) e Peugeot (71,7%). Já abaixo da fasquia dos 70%, a primeira a marca aparecer é a Smart (69,4%), seguida da Land Rover e da Nissan (63,7% cada), Mercedes (63,6%), Audi (57%), Volkswagen (54,1%) e Seat (53,7%).
Com uma taxa de confiança abaixo dos 50%, aparecem a Ford (49,6%) e a Jaguar (41%). Por fim, há duas marcas que se destacam bastante devido ao grande número de veículos usados adulterados — apenas 16,1% dos Porsche e 3,9% dos BMW no mercado em segunda mão têm uma ficha limpa.
Estes números fazem parte de uma tendência generalizada a outros países, com os carros topo de gama a ser geralmente os mais manipulados no mercado de usados.
“Muitas pessoas sonham em ter um carro de primeira classe, mas nem sempre avaliam bem os riscos envolvidos na compra do mesmo. Como estes veículos são mais caros, é mais provável que os vendedores trapaceiros falsifiquem a quilometragem ou dissimulem defeitos. Por outro lado, não vale a pena correr esse risco com um carro de gama baixa, porque o lucro na venda desses modelos é muito menor”, alerta Matas Buzelis, especialista do mercado automóvel e Diretor de Comunicações da carVertical.
A Honda nem sequer aparece????
Este estudo cheira a esturro.
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