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WhatsApp restringe opção de reencaminhar mensagens para evitar desinformação

A rede social anunciou que vai passar a restringir o reencaminhamento de mensagens para tentar diminuir a disseminação de informação falsa sobre a pandemia de covid-19.

De acordo com a revista Newsweek, a partir desta terça-feira, os utilizadores do WhatsApp só poderão reencaminhar certas mensagens “virais” — aquelas encaminhadas cinco ou mais vezes por outras pessoas — para uma conversa de cada vez.

“Temos visto um aumento significante na quantidade de mensagens encaminhadas que, de acordo com nossos utilizadores, podem contribuir para a disseminação de boatos e informações falsas. Acreditamos que é importante desacelerar a disseminação de mensagens encaminhadas para que o WhatsApp continue a ser um espaço seguro para conversas pessoais”, lê-se num comunicado.

Esta não é a primeira vez que a plataforma impõe medidas mais restritivas para tentar controlar as notícias falsas. No ano passado, os utilizadores passaram a estar proibidos de reencaminhar uma mensagem repetida com mais de cinco contactos de uma só vez.

De acordo com o WhatsApp, esta medida fez com que o número de mensagens encaminhadas em todo o mundo fosse reduzido em 25%.

“Acreditamos que agora, mais do que nunca, as pessoas precisam de se conectar em privado. As nossas equipas estão a trabalhar no duro para manter o WhatsApp a funcionar de maneira confiável durante esta crise global sem precedentes. Vamos continuar a ouvir o vosso feedback e a melhorar as formas pelas quais as pessoas se podem conectar umas com as outras no WhatsApp”, diz a mesma nota.

Atualmente, o WhatsApp tem mais de dois mil milhões de utilizadores em todo o mundo.

Nos últimos dias, o YouTube também anunciou que vai remover os vídeos com teorias da conspiração que tentam ligar a covid-19 ao 5G por violarem as políticas recentes que proíbem vídeos que promovem “métodos sem fundamento médico” para prevenir infeções por coronavírus.

ZAP //

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